Uma reunião especial foi realizada nessa segunda-feira, 16, na Câmara de Vereadores para discutir a decisão de transferir a gestão do estacionamento rotativo de Santa Cruz do Sul para a iniciativa privada após o fim do convênio com o Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) em outubro. A necessidade de licitar o serviço foi apontada pelo Ministério Público e o Executivo decidiu abrir concorrência, em que o vencedor será a empresa que oferecer maior percentual de arrecadação ao governo municipal, para viabilizar o subsídio do transporte coletivo urbano.
Líder do governo na Câmara, Henrique Hermany buscou tranquilizar as 50 colaboradoras do Rapidinho, que protestaram nos últimos dias contra a alteração com a justificativa de que perderiam o emprego. Conforme o vereador, todas serão realocadas em empresas do município. O Executivo também garantiu que não haverá prejuízos à segurança pública.
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Na última década, o Consepro repassou R$ 1,6 milhão para Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP), Superintendência dos Serviços Penitenciários do Estado (Susepe) e a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana. Para lidar com contratos vigentes e questões trabalhistas, o Consepro pediu para permanecer na gestão até o fim de 2022.
A reunião contou com a presença do secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Everton Oltramari; representantes da Procuradoria Geral do Município; delegado regional de Polícia, Luciano Fernandes Menezes; comandante geral da Brigada Militar do Vale do Rio Pardo, coronel Valmir José dos Reis; promotor de Justiça Especializada de Santa Cruz do Sul, Erico Fernando Barin; delegada regional da Susepe, Samantha Lopes de Moraes Longo; comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Clairton Marmitt; comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar, capitão Silvio Erasmo Souza da Silva; coordenador regional do Instituto Geral de Perícias, Maiquel Luís dos Santos e presidente do Consepro, Guido Hermes.
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