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Prefeitos vão ampliar fiscalização contra aglomerações na região

Os prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) estiveram reunidos na manhã de sábado, 28, com o objetivo de discutir a situação atual da pandemia, que avança rapidamente na região. O encontro, realizado de forma virtual, também serviu para alinhar as estratégias para frear o crescimento da doença. Ficou resolvido, ainda, que a Amvarp não encaminharia recurso para tentar reverter a classificação prévia em bandeira vermelha definida na sexta-feira, 27, pelo governo do Estado.

Dentre as pautas discutidas pelos líderes também estiveram as medidas a serem adotadas para tentar conter o contágio nos municípios. De forma unânime, os prefeitos concordaram em não impor novas restrições econômicas, optando por intensificar a fiscalização para coibir aglomerações. Além disso, novas ações devem ser criadas para conscientizar a população de seu papel na prevenção e da importância de obedecer os protocolos de distanciamento social, uso de máscara e higiene das mãos.

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“É consenso de que o comércio, a indústria, o setor de serviços e produtivo e as escolas não são os culpados pelo aumento de casos. Eles têm respeitado as regras, o uso da máscara, do álcool em gel e distanciamento. Os municípios têm observado a volta com força total das aglomerações, principalmente à noite. É isso que temos de atacar neste momento, com mais rigor e fiscalização, além de conscientizar a população para manter a prevenção”, afirmou o prefeito de Candelária e presidente da Amvarp, Paulo Butzge (PSB). Nesta segunda-feira, às 15 horas, Butzge participa de uma videoconferência com o governador Eduardo Leite (PSDB) e demais presidentes de associações de municípios.

A posição do presidente da Amvarp foi reforçada por outros prefeitos, que não pretendem impor restrições à atividade econômica. “Enquanto gestores, devemos trabalhar muito forte a fiscalização e a disciplina. Não é momento para penalizar o comércio, a indústria, o setor produtivo, já tão prejudicados com a pandemia”, afirmou Giovane Wickert (PSB), prefeito de Venâncio Aires.

O médico infectologista Marcelo Carneiro, uma das referências regionais na questão, avalia que o número de casos subiu por vários fatores, entre eles a maior testagem. Ele afirma, ainda, que nenhuma criança está internada em função da doença, mostrando que o retorno das aulas não causou impacto.

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O QUE MUDA COM A BANDEIRA VERMELHA

De forma geral, a atividade econômica do comércio, indústria e setor de serviços não sofre alteração em função da gestão compartilhada do modelo de distanciamento, que permite a flexibilização das regras. Contudo, permanecendo a bandeira vermelha, fica vedado o funcionamento dos cinemas, teatros, circos, feiras de exposição e demais eventos sociais e corporativos. Conforme o protocolo estadual, o funcionamento dessas atividades depende que a região esteja há pelo menos 14 dias sem bandeira final vermelha ou preta. As escolas não sofrem alteração e podem operar normalmente.

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