O prefeito em exercício, Elstor Desbessell, assinou nesta segunda-feira, 17, autorização para que a Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), dê início aos trabalhos de assessoria técnica para fins de planejamento e elaboração de projetos de macrodrenagem da microbacia do Arroio Jucuri, ao longo da Rua Coronel Jost, com destino final próximo à BR-471. O ato contou com a participação do secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Edmar Hermany, do engenheiro civil da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (Sepor), Daniel Feuerharmel, e do engenheiro ambiental da Unisc, Marcelo Luis Kronbauer.
O estudo contratado pela Prefeitura, em um investimento de R$ 57.582,59, tem prazo de seis meses para ser concluído e será executado em três etapas: modelagem hidrológica, análise jurídica e de políticas públicas relacionadas à drenagem urbana e avaliação e contribuições técnicas para o dimensionamento do sistema de macrodrenagem. O objetivo é solucionar os problemas de alagamentos que ocorrem na região central da cidade por ocasião de precipitações mais intensas.
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Na avaliação do prefeito em exercício, Elstor Desbessell, este é o primeiro ato para execução de um dos maiores empreendimentos de macrodrenagem da cidade. Ele lembra que a contratação do estudo é resultado das ações elencadas pela Defesa Civil, a partir de um relatório elaborado depois das precipitações de 28 de janeiro e 12 de fevereiro de 2021, que causaram grandes estragos em diversos pontos da zona urbana. “Desde então, a gestão se preocupa em buscar soluções em curto, médio e longo prazo para fazer frente a futuros eventos, minimizando impactos. A conclusão desses estudos vai permitir ao Município buscar recursos junto ao governo federal para a execução das obras”, disse.
De acordo com o engenheiro Daniel Feuerharmel, o trabalho é complexo, tendo em vista a grandiosidade da obra. “A ideia é criar um canal de drenagem das águas pluviais ao longo de toda a Oscar Jost, desde o Grasel até a BR 471, resultando em melhorias para toda a região central de cidade”, disse. Conforme explicou Daniel, a primeira parte dos estudos consiste na modelagem hidrológica, etapa em que serão feitas as simulações de cenários com base em diferentes eventos para identificação dos gargalos do sistema; a segunda parte abarca a legislação para que futuros empreendimentos tenham maior responsabilidade no manejo das águas pluviais; e a terceira e última etapa dos estudos é referente à análise e dimensionamento das obras.
Com o propósito de minimizar os frequentes alagamentos no entorno da rótula da Independência, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Seoi) executou, em setembro do ano passado, uma força-tarefa. As intervenções, que ocorreram na própria rótula, em vias próximas e no Parque da Oktoberfest, incluíram serviços de limpeza de tubulações, instalação de canos maiores para aumentar a capacidade de vazão da água e construção de novas estruturas de caixas d’água.
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