O prefeito de Cerro Branco, Marlon Leandro Melchior (PMDB), assinou quinta-feira o decreto de estado de emergência administrativa e financeira em consequência da falta de recursos para cobrir todas as despesas do município devido à queda nos repasses federais e estaduais. A medida tem validade até o final do ano, com possibilidade de prorrogação caso não ocorram melhorias na atual situação. O documento tem por objetivo dar respaldo à redução na prestação de diversos serviços básicos que terão impacto direto na população, como cortes nos exames e consultas na área da saúde e trabalhos com máquinas.
Melchior explica que o orçamento mensal do município gira em torno de R$ 800 mil. Deste valor, 51% vai para a folha de pagamento do funcionalismo, 15% é obrigatório para a área da saúde e 25% para a educação. Os 9% restantes representam R$ 72 mil. O prefeito observa que R$ 43 mil precisa desembolsar todo o mês para o pagamento de um dívida herdada da administração anterior e mais R$ 50 mil para a conta da energia elétrica. “Só com isso a conta já não fecha mais e ainda há as despesas com obras, assistência social, desporto e turismo”, ressalta.
O prefeito Marlon Melchior afirma que há muito tempo o município sofre o impacto da redução nos respasses financeiros dos governos federal e estadual, a exemplo de outras prefeituras, enquanto isso cresceram as despesas. Observa que o valor da energia elétrica e do combustível teve vários aumentos nos últimos meses. Ressalta que o abastecimento de água é municipalizado e no início do ano a Prefeitura gastava R$ 27 mil com energia elétrica e atualmente o valor atinge R$ 50 mil. “E não vem dinheiro de fora para cobrir este aumento no custo. Isso provocou a insuficiência financeira para pagarmos todas as despesas”, observa.
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