Nessa quarta-feira, 6, apesar das chuvas registradas no dia anterior, o Lago Dourado contava com 30% de sua capacidade o que, segundo projeções da Corsan, abasteceria Santa Cruz do Sul por apenas 20 dias. É urgente que chova, para que não haja racionamento na cidade, alternativa dura e cuja possibilidade já é considerada.
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Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107.9 nesta quinta-feira, 7, o prefeito Telmo Kirst criticou o trabalho da Companhia Rio-Grandense de Saneamento no município. Ele destacou as perdas, estimadas em cerca de 50%, entre a captação da água e o abastecimento das residências. “Se a Corsan corrigisse isso, nós não estaríamos, seguramente, com esse problema agora. O lago estaria mais abastecido. Quando se perde muita água, tem que captar mais”.
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Kirst reconheceu que a empresa tem buscado alternativas, “mas com demora”. O chefe do Executivo afirmou que Santa Cruz do Sul já vive um racionamento, “há muito tempo”. “Se houvesse um trabalho bem feito, nós não teríamos tido falta d’água nos bairros, constantemente. Esta falta d’água, nas épocas em que faltou, também é um tipo de racionamento, sim”, disparou.
Mais uma vez, o prefeito destacou a importância do Lago Dourado para Santa Cruz. “Estaríamos hoje, seguramente, há mais de 4 meses em Santa Cruz, sem água. Porque a parte alta da cidade era abastecida sempre por caminhões pipa. As pessoas esquecem isso”, relatou.
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Em entrevista nessa quarta, o superintendente regional da Corsan, José Roberto Epstein, afirmou que a “busca ativa de vazamentos e reparos mais ágeis também estão no plano de contingência” da companhia para lidar com a estiagem.
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