A prefeita de Santa Cruz, Helena Hermany (PP), decidiu vetar um projeto de lei aprovado no fim de junho pela Câmara de Vereadores para incluir o Santuário de Schoenstatt entre os imóveis protegidos pelo patrimônio histórico-cultural do município. A ideia era garantir a manutenção do espaço, que está no centro de uma polêmica desde a decisão da Congregação Irmãs de Maria de Schoenstatt de desocupar a área à margem da BR-471 por falta de segurança, no ano passado. Se fosse incluído no rol de imóveis protegidos, qualquer intervenção dependeria de prévia autorização do Centro de Pesquisa e Qualidade Urbana e Rural (Cipur), ligado à Secretaria Municipal de Planejamento, e do Conselho Municipal de Planejamento Urbano (Compur).
O governo alegou, porém, que a proposta é ilegal pois cabe exclusivamente à Prefeitura, com aval do Cipur e do Compur, gerenciar o patrimônio do município. O assunto agora retorna à Câmara, onde o Palacinho tem ampla maioria. Questionado nessa terça-feira, 27, o autor do projeto, Gerson Trevisan (PSDB), que também é aliado do governo, disse que ainda irá analisar o posicionamento do Executivo.
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