No último dia do prazo previsto no novo Marco Legal do Saneamento, a prefeita Helena Hermany (Progressistas) assinou, nesta quinta-feira, 31, o termo aditivo com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). O acordo mantém o prazo do contrato e prevê R$ 472 milhões em investimentos para cumprir as metas de universalização do acesso a água potável e esgoto tratado até 2033. A assinatura ocorreu na sede da companhia, em Porto Alegre, uma semana após a aprovação na Câmara de Vereadores.
Na ocasião, o presidente da estatal, Roberto Barbuti, garantiu que há um “ótimo planejamento” para que os investimentos previstos sejam entregues dentro dos prazos. “A proporção de investimentos em Santa Cruz em relação à receita do município é a maior que tem. Na minha percepção, a situação já teve uma melhora e agora vai passar por um processo importante de qualificação do sistema”, disse.
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Como, na prática, o serviço de abastecimento de água já alcança 100% da zona urbana, o principal desafio é levar esgoto tratado a ao menos 90% da população em um período de 11 anos. Atualmente, a cobertura é de apenas 25,87%, segundo a Corsan. A ampliação da rede vai obedecer à priorização prevista no Plano Municipal de Saneamento, começando pela região central, onde há uma verticalização maior e, portanto, se consegue atender mais pessoas com uma menor extensão. Em um segundo momento, será estendida para as periferias. Também está prevista a ampliação da estação de tratamento de efluentes Pindorama, no Bairro Santa Vitória, que deve ser realizada entre 2027 e 2031.
Já em relação ao abastecimento de água, as principais obras previstas incluem a construção de uma nova estação de tratamento de água (ETA) e a implantação de um reservatório no Morro da Cruz – ambas devem começar ainda este ano. O plano ainda inclui a implantação de uma nova adutora entre a barragem de captação e o Lago Dourado e uma nova adutora entre o lago e a ETA. “Estamos mantendo o bom contrato que temos em Santa Cruz, garantindo meio bilhão de investimentos nos próximos dez anos e cumprindo o Marco Legal do Saneamento”, afirmou Helena.
Santa Cruz foi um dos municípios que rejeitou a proposta inicial da Corsan, feita no ano passado, que previa uma extensão de oito anos no prazo do contrato em troca de compensações financeiras.
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