Com o Centro e diversas localidades do interior arrasadas por enxurradas e deslizamentos de terra, a reconstrução de Sinimbu não será fácil. A projeção é da prefeita Sandra Backes, que elenca o tamanho do município e a dificuldade de obter recursos como fatores que tornarão esse processo difícil e a volta à normalidade, mais lenta. Ao longo dos dias, junto com a limpeza e recuperação de residências e áreas públicas, estão ocorrendo vistorias em imóveis para verificar a situação das estruturas e possibilidade de reforma.
Ela afirmou que, na última quinta-feira, 9, percorreu regiões do município acompanhada de militares do Exército e constatou que os prejuízos são generalizados e de grandes proporções. Além de pontes e estradas, foram perdidos muitos quilômetros de redes elétricas e hídricas.
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Somente em Linha Rio Grande foram 14 quilômetros de redes hídricas destruídas. “É muito preocupante, porque se trata de um investimento altíssimo”, afirma a prefeita. Havia, inclusive, planos de expansão dessa canalização com auxílio de recursos federais.
Na tarde de sexta-feira, 10, o centro de coleta e triagem de doações para Sinimbu, que havia sido montado no ginásio da Escola Ernesto Alves, em Santa Cruz do Sul, encerrou as atividades. A partir de agora, quem quiser fazer novas doações pode levar diretamente em Sinimbu. Produtos de higiene e limpeza, bem como voluntários para auxiliar na limpeza das ruas e imóveis, são as maiores necessidades.
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