Depois de anos em construção, o prédio do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) da Proteína Animal se tornou um “elefante branco” em Venâncio Aires. Isso porque a obra foi feita com recursos de um programa federal, que também seria responsável por mobiliar e equipar as instalações antes da abertura. O projeto, contudo, foi encerrado e não há previsão de retomada das atividades. Agora, a Prefeitura estuda o que fará com a edificação, localizada em Linha Ponte Queimada, no interior do município.
Conforme o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Marcos Hüttmann, o CVT era um programa do governo federal que foi extinto. O prédio foi construído, mas na hora de equipar o laboratório não houve mais liberação de recursos. O Município agora busca uma forma de utilizar o espaço, que está vazio. Não há previsão de novos recursos federais para aparelhamento, implantação e manutenção da estrutura que foi erguida.
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A construção enfrentou uma série de problemas e se estendeu por vários anos. Os trabalhos começaram em 2021 e tinham um custo estimado de R$ 622 mil. Atrasos em pagamentos por parte do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação à Invicta Construtora, contudo, atrasaram e encareceram a obra, que ultrapassou os R$ 733 mil.
O prédio tem saguão, sala de administração, dois banheiros, depósito, três laboratórios, calçamento e área de circulação, com cerca de 312 metros quadrados de área construída. O objetivo do CVT era abrigar cursos e pesquisas que pudessem auxiliar no desenvolvimento de produções a partir da proteína animal, como leite, gado de corte, aves, suínos, ovinos, peixes e mel.
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