A cesta básica está mais cara em Santa Cruz do Sul. Segundo dados do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (Cepe) da Unisc, a variação do valor entre 3 de novembro e 3 de dezembro foi de 6,72%, passando de R$ 323,49 para R$ 345,26. Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução de preço e sete apresentaram elevação de preço. Com esta elevação, a Cesta Básica Nacional acumula 23,34% de elevação no acumulado dos últimos doze meses.
A maior contribuição para esta elevação do custo da cesta básica foi novamente do tomate (contribuição de 4,90%), seguido pela batata inglesa (contribuição de 1,37%). Os produtos que contribuíram para segurar esta elevação do custo da Cesta Básica foram o pão francês (contribuição de – 0,40%) e a banha (contribuição de – 0,19).
Com este custo para a Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês o salário mínimo, precisaria ter trabalhado 96,394 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos. A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo DIEESE, o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de Novembro de 2015, pago no início de dezembro, deveria ter sido de R$ 2.878,83 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
Publicidade
A cesta básica nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do salário mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.