O preço elevado da gasolina em Santa Cruz do Sul permanece. No levantamento divulgado nesta terça-feira, 2, pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o preço médio do litro ficou em R$ 4,05, quatro centavos abaixo da pesquisa do dia 29 de maio. Já na aditivada, a média subiu de R$ 4,13 para R$ 4,16. Porém, os valores médios eram inferiores no dia 26, quando a comum estava em R$ 3,81 e a aditivada em R$ 3,94. O menor preço chegou a R$ 3,75. Na pesquisa da Gazeta do Sul do dia 26, em 21 postos, a média era de R$ 3,79.

Uma das explicações para a elevação na bomba é o aumento na refinaria desde o dia 27, o quarto consecutivo. A Petrobras promoveu reajuste de 5% na gasolina. Na pesquisa divulgada na segunda-feira pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em postos de todo o Estado, a média do litro ficou em R$ 3,79, com variações entre R$ 4,59 e R$ 3,39, encontrados em Bagé e Novo Hamburgo. A justificativa da estatal é a alta do petróleo no mercado internacional. Com a redução da produção e a reabertura econômica de alguns países, a demanda passou a ser maior do que a oferta.

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A Promotoria de Defesa Comunitária utilizou a informação do aplicativo “Menor Preço Nota Fiscal Gaúcha” para divulgar nota com questionamentos sobre os preços verificados no dia 28, em que Santa Cruz tinha o litro mais barato por R$ 3,86, enquanto era possível encontrar o litro da gasolina comum em Lajeado por R$ 3,60. “A diferença de R$ 0,26 para mais, na ausência de uma justificativa, ilustra a desconsideração dos proprietários dos postos locais às orientações desta Promotoria em favor dos consumidores de Santa Cruz do Sul. Aqui, neste momento, há uma “livre concorrência” que incentiva os consumidores à aquisição de combustíveis fora de Santa Cruz do Sul. O Ministério Público segue recomendando aos consumidores que, antes do abastecimento, consultem os preços informados pelo Procon, dando preferência aos postos que aplicam os menores preços, mesmo que fora de Santa Cruz do Sul”, diz trecho do comunicado.

O MP tem emitido notificações frequentemente para evitar abusos ao consumidor.

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