O preço da gasolina comum está mais caro em Santa Cruz do Sul. No levantamento realizado nesta terça-feira, 19, pela Gazeta do Sul, a maioria dos postos está com o valor de R$ 4,47, cerca de 4% a mais em relação ao preço médio no último dia 11, que era de R$ 4,29. No dia 2, estava ainda mais barato: R$ 4,10.
O menor preço é de R$ 4,27. Para encher o tanque – com 50 litros de capacidade – o custo chega a R$ 213,50. No mais caro, a R$ 4,59, o custo vai para R$ 229,50. A diferença é de R$ 16,00. O preço atual da gasolina para as distribuidoras sem tributos, conforme a Petrobras, é de R$ 1,8326.
No caso da gasolina aditivada, o valor mais baixo é de R$ R$ 4,32. O custo para encher o tanque é de R$ 216,00. A mais cara é vendida por R$ 4,69, o que dá um custo de R$ 234,50 por tanque. A diferença chega a R$ 18,50. Por meio de nota, o Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro) afirmou que não comenta preços específicos, nem de postos, nem de municípios.
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“O mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada posto revendedor decidir se repassa ou não ao consumidor reajustes da Petrobras e das distribuidoras, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo. Os preços são livres em todas as etapas, dependendo de inúmeros fatores, políticas individuais de postos e distribuidoras, mercado extremamente competitivo, entre outros. Na última sexta-feira, divulgamos nota lamentando mais um anúncio, por parte da Petrobras, de aumento no preço da gasolina para o sábado, quando o valor do combustível sofreu reajuste de 1,5% nas refinarias, passando para R$ 1,8235 por litro, o maior nível desde o início de novembro. E, neste ano, em 42 dias, a Petrobras já elevou em 21,35% o preço do produto”, aponta o Sulpetro.
O Sulpetro também se manifestou por meio de nota sobre as perspectivas em relação aos valores para as próximas semanas. “São os postos de combustíveis que geralmente acabam sendo responsabilizados e penalizados pela alta nos preços, embora os acréscimos aconteçam em outras partes da cadeia de combustíveis: nas refinarias e nas companhias distribuidoras. Os valores elevados da gasolina só causam prejuízos aos postos, que perdem vendas e registram quedas nas já extremamente apertadas margens de lucro. Precisamos nos acostumar com a flutuação de preços. Se tirássemos totalmente a revenda (postos) do negócio, a queda seria de aproximadamente 10%, o que representa pouco no preço final. A nossa preocupação é com práticas predatórias que distorcem o mercado e expurgam os bons revendedores”, finaliza o sindicato.
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