O óleo diesel está mais barato nos postos de combustíveis de Santa Cruz do Sul desde o início de abril. É o que mostram os levantamentos realizados pelo Procon do município junto aos principais estabelecimentos. No dia 1º de abril, o preço médio do litro era, em média, R$ 6,53. A depender do estabelecimento, variava de R$ 6,38 a R$ 6,76. Para encher um tanque com capacidade de 60 litros, o gasto chegava a R$ 391,80.Três dias depois, a média foi de R$ 6,49. Já no dia 8 de abril, estava em R$ 6,46.

Conforme a pesquisa mais recente do Procon, publicada na sexta-feira passada, dia 11 , o óleo diesel era encontrado, em média, por R$ 6,43. Ou seja, R$ 0,10 a menos do que no início do mês. O valor ficava entre R$ 6,16 e R$ 6,66. Assim, para encher o tanque, o motorista deverá desembolsar cerca de R$ 385,80, R$ 6,00 a menos do que no início de abril.

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Já a média do litro do combustível S-10 passou de R$ 6,58 para R$ 6,51. A redução foi de R$ 0,09 (2,15%). Com isso, o valor de 60 litros foi de R$ 394,80 para R$ 390,60 (R$ 4,20 a menos).

Combustível já recuou 20,9% desde 2022

A queda no preço do combustível em Santa Cruz do Sul ocorre após a Petrobras anunciar, no dia 31 de março, a redução de R$ 0,17 no preço do litro do óleo diesel A. Tal diminuição, de 4,6%, passou a valer a partir do dia 1º de abril.

O produto passou a ser vendido às refinarias pelo valor médio de R$ 3,55 por litro. A empresa calcula que o preço ao consumidor passaria a ser de R$ 3,05 o litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B. A estimativa considera a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do tipo B vendido nos postos.

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De acordo com a Agência Brasil, a última mudança na tabela do diesel havia ocorrido em 1º de fevereiro, quando houve alta de R$ 0,22. Com o novo valor, a Petrobras afirmou que o diesel barateou R$ 0,94 por litro, resultando em um recuo de 20,9% desde dezembro de 2022. Segundo a estatal, a partir da inflação do período, a redução chega a 29%.

A presidente da companhia, Magda Chambriard, defendeu a alteração da política de preços a partir de 2023. Segundo ela, o atual modelo é um “abrasileiramento” dos valores e leva em conta o custo da produção de petróleo no Brasil e a participação da Petrobras no mercado consumidor.

Magda destaca que a intenção é não trazer ao brasileiro as flutuações bruscas dos preços internacionais e manter a estatal competitiva, para não perder mercado para concorrentes. “Olhamos o preço a cada 15 dias”, disse.

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