O custo da cesta básica aumentou no período de 1º de novembro a 2 de dezembro, segundo o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (CEPE) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), passando de R$ 348,47 para R$ 356,47. A variação do custo foi de 2,29%, sendo que cinco dos 13 produtos pesquisados apresentaram redução de preço, enquanto que oito apresentaram elevação.
Dentre os produtos que mais subiram de valor estão o pão francês (+1,7%) e o tomate (+1,22%). Já a batata inglesa (-0,96%) e o leite tipo C (-0,33%), são os destaques na redução de preço. Ainda com base nos dados calculados, o CEPE diz que um trabalhador de Santa Cruz do Sul precisaria ter trabalhado 89,12 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos.
Além disso, é estimado que o salário mínimo, que atendesse as necessidades básicas do trabalhador e de sua família – levando em conta dois adultos e duas crianças -, deveria ser de R$ 2.972,31. O dado é baseado na metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
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A cesta básica relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do salário mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
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