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“Precisamos tomar precauções”, diz Westphalen sobre coronavírus

O deputado federal e ex-secretário de Transportes do Estado, Pedro Westphalen (Progressistas), visitou a redação integrada da Gazeta na tarde desta segunda-feira, 10, e revelou estar muito preocupado com o coronavírus. Para ele, a população não deve entrar em pânico, porém, não pode ficar confortável, sem tomar precauções. Westphalen classificou a estratégia adotada pelo Governo Federal como acertada.

“O ministro Mandetta (Luiz Henrique) conduziu muito bem o processo, foi saber exatamente o que estava acontecendo. A China, por ter um governo militar totalitarista, levou um certo tempo para admitir a gravidade do problema. Depois que admitiu, tomou boas condutas”, afirmou.

Westphalen acrescentou que a China tem 1,7 bilhão de habitantes, com grande circulação mundial. Ele destacou o fato de Santa Cruz do Sul receber muitos chineses em razão dos negócios. “O coronavírus é antigo. No primeiro surto, em 2002, a letalidade era de 20% e sua transmissão era mais difícil. Hoje se transmite por gotículas da respiração, mas a letalidade é de apenas 2%. Mas precisamos ter cuidado. Em caso de sintomas, a pessoa deve procurar o serviço especializado.”

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O parlamentar frisou que o Brasil está preparado para fazer diagnósticos de qualquer vírus. Segundo ele, outros países da América do Sul entraram em contato com institutos com Butantã e Fiocruz em busca de apoio. Westphalen observou que a chegada do Carnaval deve acender um alerta. “Haverá uma circulação maior de pessoas. É necessário lavar as mãos, várias vezes ao dia.”

Westphalen ainda comentou sobre a reunião do presidente Jair Bolsonaro com representantes do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) para elucidar questões e apresentar a evolução do trabalho preventivo em relação à epidemia. Para ele, a quarentena de brasileiros que pediram para ser resgatados na China foi uma atitude humanitária do presidente. “Eles estavam no foco da epidemia, vieram para Anápolis e ficarão 18 dias, além dos 14 dias do período de incubação. Depois serão liberados e não apresentarão risco nenhum.”

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Emendas
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107.9, Westphalen, que é vice-presidente da Federação dos Hospitais do RS e vice-presidente da Confederação Nacional de Saúde, revelou que o Hospital Santa Cruz recebeu R$ 250 mil de emenda parlamentar sua no ano passado, enquanto o Ana Nery irá receber o mesmo valor neste ano. No ano que vem, o de Monte Alverne será contemplado. Westphalen esteve nesta segunda nas três casas de saúde para conhecer as suas estruturas e obter informações a respeito das demandas.

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Para ele, o governo estadual tomou medidas corajosas para tentar travar os gastos. Segundo o deputado, a capacidade de investimento estadual é de apenas 2,5%. O volume gasto com aposentadorias é 80% do total.

Com relação ao IPE, Westphalen salienta que não há aumento de receitas nos últimos cinco anos, já que o valor é oriundo de descontos dos servidores, que recebem com atraso nesse período. “O governo tem que se esgrimir com o pouco que tem. Na Saúde, a gestão moderna implementada no IPE busca alternativas, com ações fortes junto com as entidades prestadoras de serviço e muito diálogo.”

Para finalizar, explicou que um projeto está para ser votado em comissões da Câmara, com o objetivo de oportunizar o pagamento de dívidas dos hospitais privados e filantrópicos com 90% em prestação de serviços e apenas 10% em dinheiro, no prazo de 15 anos. “Isso resolveria o problema de filas e recolocaria os hospitais, que chegaram a um extremo.”

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Outro projeto é o aumento de 1% do Fundo de Participação Municipal (FPM), aprovado em segundo turno na Comissão Especial e encaminhado para votação no plenário da Câmara.

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