Educação

“Precisamos instigar o pensamento crítico dos alunos”, reflete secretário sobre mudanças na educação

A sociedade está em constante evolução. Novas tecnologias, relações e formas de entender o mundo estão sendo construídas todos os dias. E essas mudanças que estão em curso no mundo se refletem em diversos setores da sociedade, inclusive na educação, que acompanha essas transformações e se reinventa conforme as necessidades de cada geração.

Para Wagner Machado, secretário de Educação de Santa Cruz do Sul, a escola deve ser um espaço de liberdade criativa e de alegria, em que os alunos possam ampliar horizontes e, assim, colaborar de forma efetiva para o desenvolvimento da sociedade. Foi-se o tempo em que o estudante deveria chegar à sala de aula, sentar e apenas escutar os ensinamentos transmitidos pelo professor.

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Atualmente, cada vez mais, os alunos deixam de ser sujeitos passivos dentro da sala para estar no centro do processo de aprendizagem. “Esse é o nosso desafio. Precisamos instigar o pensamento crítico dos alunos, a análise, estimular o raciocínio lógico e a criatividade. Ou seja, as escolas não devem apenas entregar aquele conteúdo engessado ou pensar apenas em cumprir metas. Pelo contrário, cresce a necessidade da implantação de metodologias de ensino mais ativas, que estimulem o protagonismo dos estudantes na aprendizagem”, comenta.

Nesse sentido, Machado destaca que, para o próximo ano, o Município pretende ampliar o projeto de robótica nas escolas, que já está presente no Ensino Fundamental, para as turmas de 6º a 9º ano. Além disso, também está prevista a implantação da primeira escola em tempo integral.

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Novo perfil

Até pouco tempo atrás, o objetivo dos estudantes era cursar uma graduação e conquistar espaço no mercado de trabalho. “Era muito comum sermos educados para fazermos um 2º Grau (atual Ensino Médio) perfeito, uma faculdade e trabalhar numa grande empresa; e, se possível, permanecer nela até a aposentadoria. Hoje, nós vamos muito além disso. Nossos jovens conseguem enxergar de uma forma muito mais ampla. Muitos não querem mais ter vínculos com apenas uma empresa. A rotatividade de funções e o empreendedorismo têm sido a realidade”, diz Machado. Contudo, isso exige dos profissionais múltiplos conhecimentos e uma constante preparação.

Mais espaço para tecnologias na educação

Assim como na vida, as tecnologias estão cada vez mais presentes na educação. E o uso se tornou ainda mais evidente e necessário quando o mundo precisou enfrentar a Covid-19. Pela primeira vez, quase todas as instituições, desde o ensino básico, tiveram de adaptar as atividades para o digital, o que abriu um novo leque de possibilidades quanto ao assunto. Foi um momento desafiador. Professores tiveram que rever práticas para atender às novas demandas. Já para os estudantes, a necessidade de acompanhar as aulas de casa exigiu mais organização, disciplina e autonomia.

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De acordo com o secretário, a pandemia acelerou a necessidade de levar tecnologia para dentro das escolas. Para tanto, a Prefeitura de Santa Cruz já entregou diversos chromebooks, notebooks e telas interativas. “Os celulares, tablets, computadores, entre outros dispositivos, passaram a ser ferramentas necessárias em sala de aula, servindo como facilitadoras do acesso à informação. Um celular, que já foi visto como concorrente da atenção do aluno, hoje é um aliado”, comenta.

Expediente

Edição: Marcio Souza (marcio.souza@gaz.com.br)
Textos: Marcio Souza e Marisa Lorenzoni (marisa@gazetadosul.com.br)
Diagramação: Rodrigo Sperb

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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