Precisa ir a Porto Alegre? Veja qual é o melhor caminho

Quem sai de Santa Cruz do Sul em direção a Porto Alegre não encontra maiores transtornos no que diz respeito à infraestrutura viária. A Gazeta do Sul percorreu nessa quarta-feira, 25, tanto a rota tradicional via RSC-287, BR-386 e BR-448 como o trajeto alternativo via ERS-405, ERS-244 e ERS-401, e constatou que ambas estão com o pavimento em boas condições de conservação. Na hora de escolher qual a melhor opção, contudo, o motorista precisa atentar para alguns pontos para não ser pego de surpresa.

Pelo trajeto alternativo, que percorre Passo do Sobrado, Vale Verde, General Câmara, São Jerônimo e Charqueadas antes de chegar à Capital, não há praças de pedágio e o tráfego de veículos é menor. Contudo, as vantagens param por aí. Logo ao ingressar na ERS-405, após Pinheiral, é possível perceber que a pista tem rachaduras e alguns buracos que variam de tamanho. Além disso, o acostamento é reduzido ou nem pode ser utilizado devido à falta de roçada da vegetação no entorno da rodovia. Da mesma forma, a sinalização – quando existe – está em situação precária ou coberta pelo mato.

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Na ERS-244, que começa após Vale Verde, esses problemas continuam e até se intensificam. Após o acesso ao balneário Monte Alegre, há um trecho onde as condições do asfalto pioram muito e alguns pontos são críticos para a trafegabilidade, o que exige atenção redobrada dos motoristas. Aqui, é importante destacar ainda outra questão: a ausência completa de infraestruturas de apoio. Se um pneu furar ou o veículo apresentar alguma pane mecânica, não há acostamento, borracharia ou mesmo posto de combustíveis para buscar auxílio. Para piorar, o sinal de celular é fraco ou inexistente na maioria do percurso.

Esses problemas só melhoram, em partes, após General Câmara, onde começa a ERS-401. Nela, o pavimento está em boas condições e a infraestrutura de apoio está disponível. Mas o trecho até o entroncamento com a BR-290 é repleto de quebra-molas – muitos deles “camuflados” pela falta de sinalização – e o tráfego aumenta muito, sobretudo de caminhões e carretas que se dirigem à Região Metropolitana.

A rota alternativa entre o Vale do Rio Pardo e Porto Alegre exige atenção dos condutores em alguns locais e situações mas, de maneira geral, os problemas não são tão grandes a ponto de impedir a viagem. Para quem optar por esse trajeto, a dica é viajar durante o dia. A luminosidade permite uma melhor visualização da pista, dos buracos e do entorno em relação à noite, que também torna mais difícil a tarefa de buscar ajuda em uma situação de emergência.

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Obras ao longo da RSC-287 exigem atenção redobrada dos motoristas

Trecho da estrada entre Tabaí e Venâncio Aires passou por reforma completa realizada pela concessionária

Principal rodovia que liga a região a Porto Alegre, a RSC-287 está passando por uma revitalização completa, conforme os usuários exigiam da concessionária Rota de Santa Maria. O trecho entre Tabaí e o trevo de acesso a Venâncio Aires já está quase todo reformado, com asfalto e sinalização horizontal novos. Além disso, a sinalização vertical foi reforçada e não há vegetação invadindo o acostamento. De Venâncio até Santa Cruz do Sul, porém, as obras ainda estão em andamento e exigem atenção dos motoristas.

Em alguns pontos o trânsito não sofre interrupção, mas torna-se mais lento. Em outros, porém, o tráfego é limitado a meia pista e formam-se longas filas, sobretudo nos horários de pico. Essas situações demandam atenção do motorista na hora de planejar a viagem, pois o tempo de espera é significativo em certos horários e pode comprometer atividades com hora marcada. No quilômetro 47 está sendo construída uma das três novas praças de pedágio, que deve entrar em operação no segundo semestre deste ano.

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Este é outro ponto a ser considerado na hora de escolher o trajeto: o custo. Quando a nova praça estiver finalizada, o condutor que se desloca de Santa Cruz à Capital pela rota tradicional vai pagar R$ 3,70 em cada um dos pedágios da RSC-287 – em Venâncio Aires e Taquari – e mais R$ 5,20 na BR-386, em Montenegro. A soma é de R$ 12,60, que se transforma em R$ 25,20 no caso de uma viagem de ida e volta.

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Qual escolher

Considerando que a distância em ambos os trajetos é quase a mesma, é preciso levar em conta outros fatores para determinar qual é a melhor opção. A rota tradicional pela RSC-287 e BR-386 oferece melhores condições de pavimento e sinalização, assim como infraestrutura de apoio e suporte das equipes da concessionária em caso de emergência. As desvantagens, porém, são o custo mais alto em função do pedágio e as obras que interrompem ou deixam o trânsito mais lento.
A rota alternativa pelas ERS-405, 244 e 401 é mais rápida devido ao menor fluxo de veículos e também mais barata, visto que não há pedágios. As desvantagens são o pavimento com alguns buracos e desníveis e a ausência parcial ou total de sinalização, acostamento e sinal de celular. Nos horários de pico, o acesso à BR-290 a partir da ERS-401 também pode ser demorado e é mais um ponto a ser levado em conta.

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Marcio Souza

Jornalista, formado pela Unisinos, com MBA em Marketing, Estratégia e Inovação, pela Uninter. Completo, em 31 de dezembro de 2023, 27 anos de comunicação em rádio, jornal, revista, internet, TV e assessoria de comunicação.

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