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Precariedade da Barragem de Amarópolis prejudica trabalho no local

Créditos: Luciane Cardoso Borges/Divulgação/GS

A falta de manutenção na estrutura da eclusa da Barragem de Amarópolis, no Rio Jacuí, causa problemas para quem depende do nível do rio para atividades como extração de areia, náutica e agricultura. A situação se agravou durante a estiagem.

A barragem localizada no distrito de Santo Amaro do Sul, em General Câmara, segundo empresários que dependem do rio para trabalhar, está há cinco anos sem manutenção definitiva para solucionar o problema, que atinge sobretudo as alças de barramento responsáveis por manter o nível do Rio Jacuí.  

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Conforme a despachante náutica Luciane Cardoso Borges, as alças foram consertadas uma vez. Porém, desde que uma embarcação chocou-se contra a estrutura no ano passado, não houve manutenção correta. Isso prejudica quem depende do rio para tirar o sustento. “Aqui em Rio Pardo, tem gente que ficou oito meses sem poder trabalhar, pois o rio ficou abaixo do nível. Com as chuvas dos últimos dias, essas alças caíram de novo.”

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Ela frisa que a situação vem atrapalhando o serviço de escoamento de areia, atividades de esporte náutico, e agricultores que plantam na margem do rio. “Queremos um olhar especial dos nossos governantes para que esse problema seja solucionado. Se continuar assim, empresários relataram que não terão como manter a empresa”, afirma.

Empresários esperam por solução

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Atuando no ramo de extração de areia, Tanise Habekost diz que a situação fez com que a empresa paralisasse os serviços por algum tempo. “Paramos no mês de outubro, pois não tinha como navegar com carga pelo rio, o nível estava baixo”, diz. “Já em janeiro deste ano, ficamos de portas fechadas. Eu estava com seis funcionários parados. Viemos de uma pandemia e a questão financeira estava bem afetada.” 

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Conforme ela, a barragem é necessária para manter as atividades da empresa, pois é a estrutura que regula e mantém o nível do Rio Pardo. “Estamos com muitos problemas em função da falta de manutenção na Barragem de Amarópolis. Sabemos que a estiagem também prejudicou o rio. No entanto, com a barragem funcionando, em plenas condições, é possível nivelar o rio. Assim como está, fica difícil”, lamenta a empresária. 

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Outra empresa afetada pelas condições precárias da Barragem de Amarópolis é a do empresário André Rauber, que atua há 48 anos no setor de minérios. Conforme ele, esta é a primeira vez que o problema se prolonga por tanto tempo. “Desde 2015 estamos tentando buscar uma solução. Nos últimos meses, a empresa teve que praticamente paralisar os serviços, pois ficou inviável navegar pelo rio em virtude do baixo nível.”

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O empreendimento ficou com 30 funcionários inativos no período mais crítico. Para manter as finanças, cerca de dez empregados tiveram que ser demitidos. “O serviço reduziu muito. Isso causa um efeito cascata dentro de uma empresa, pois os caminhões também ficaram sem serviço, já que não tinha areia para transportar”, conta Rauber.

Ele lembrou que a estiagem dos últimos anos também prejudicou o trabalho. “Com a situação de pouca chuva e a barragem estragada, tivemos que comercializar o produto apenas para nossa região, com o estoque que tínhamos.”

O que diz o Dnit

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