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EDUCAÇÃO

Precariedade da área da Uergs motiva reclamações

Foto: Alencar da Rosa

Para chegar até o local, é preciso caminhar um trecho a pé a partir da Av. Independência

A precariedade da estrutura da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) em Santa Cruz do Sul é motivo de queixas entre os alunos. Eles reclamam das más condições de conservação do prédio e da área em geral, localizada na Avenida Independência, além da falta de iluminação adequada e da insegurança, sobretudo durante a noite. Ao longo deste ano, as negociações entre a Prefeitura e a instituição para a mudança de local avançaram, mas não houve consenso, e o impasse permanece.

Para o acadêmico Henrique Aquino Chiruti, de 21 anos, matriculado no curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, os problemas são muitos. “Nos colocaram naquele prédio que antigamente sediava outra coisa. Há outro prédio na frente que está caindo, sem portas e sem janelas”, relata. “Tudo isso traz um tom muito velho para a universidade.” Segundo ele, há alguns dias um pedaço do reboco do teto caiu em uma das salas de aula. “É realmente um descaso o que acontece”, define.

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Ao comentar sobre a insegurança, Henrique recorda uma situação ocorrida no dia 16 de outubro, quando disparos de arma de fogo foram realizados contra a casa de um policial militar que mora nas imediações da Uergs. Ele, por sua vez, teria revidado os tiros. No dia seguinte, foi verificado que um projétil teria quebrado o vidro de uma das salas de aula. O fato causou temor entre os alunos e as aulas presenciais chegaram a ser suspensas temporariamente. “Se tivesse alguém lá ou se fosse mais cedo, poderia ter acontecido algo mais grave.”

Outro ponto citado pelo acadêmico diz respeito ao barulho no entorno, diante da movimentação de carros e de pessoas na Avenida Independência e nas rodovias e empresas das proximidades. “Temos professores que reclamam disso e fecham a porta da sala, mas não adianta”, enfatiza. Ele diz que o futuro incerto da universidade é igualmente preocupante, e que ela deveria ser mais valorizada pela comunidade e pelo poder público. “Eu tenho colegas que vieram de outros estados para estudar porque conhecem a Uergs, mas aqui é um descaso completo.”

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A Uergs informou que tem ciência dos problemas e, em outubro, teve reuniões com a Prefeitura de Santa Cruz do Sul e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), apontada como uma das possibilidades de realocação. As partes, contudo, não chegaram a um acordo. Dessa forma, a Uergs afirma que procurou dar curso à sugestão do Município, mas as tratativas não avançaram. Ainda assim, a instituição diz que permanece à disposição do Executivo santa-cruzense para buscar uma solução alternativa.

A Prefeitura, por sua vez, diz que desde então as conversas não foram retomadas e não há novidades acerca da transferência. Já a Unisc afirma que não tem participação e as questões envolvem somente a Prefeitura e a Uergs.

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