Durante a gravidez, a mulher passa por mudanças em diferentes aspectos. Há uma alteração sensível na produção hormonal e o corpo se transforma com o crescimento do bebê. Tudo isso pode afetar o sistema imunológico da futura mamãe, deixando-a mais suscetível às chamadas doenças oportunistas, que aproveitam esse momento de maior sensibilidade. Por isso, a gestante precisa de um acompanhamento médico constante, em que deve seguir um cronograma de consultas e exames que é chamado de pré-natal.
O médico ginecologista e obstetra Leandro Assmann explica que os exames de pré-natal servem para diagnosticar possíveis alterações durante a gravidez. São realizadas análises de sangue, de urina, exames ecográficos em diferentes períodos, visando esse processo de prevenção e tratamento quando necessário.
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De acordo com ele, o acompanhamento deve ter início assim que a mulher descobre a gravidez. O ideal é que o primeiro atendimento ocorra até a 12ª semana gestacional, ou seja, no primeiro trimestre. “Também recomenda-se realizar uma consulta antes de engravidar, pois há cuidados que devem ser tomados nesse momento, como uso de ácido fólico, por exemplo, que previne alterações no bebê”, orienta o obstetra.
Uma gravidez é considerada de risco quando, após exames médicos, o obstetra verifica que existe alguma probabilidade de ocorrer uma doença da mãe ou do bebê. “A gestação de risco é determinada por situações que a mulher apresenta antes e durante o período, como algumas doenças, entre elas hipertensão e diabetes; ou mesmo em condições próprias da mulher grávida, como a idade, e em outras circunstâncias que podem aparecer durante a gravidez”, explica Assmann.
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Durante a gravidez, é normal surgirem sintomas que provocam desconforto, como náuseas, enjoo, dificuldade em digerir os alimentos, prisão de ventre, dores nas costas, câimbras ou necessidade de ir muitas vezes ao banheiro. Porém, existem outros sinais que podem indicar algum risco, explica o médico. “Alterações na pressão arterial, mudanças nos exames como anemia e diabetes, por exemplo, inchaço excessivo, dores e contrações de trabalho de parto antes do esperado, perda de líquido, além daqueles que podem ser avaliados a cada consulta. Por isso, as consultas de pré-natal devem ser feitas pelo menos uma vez a cada mês, intensificando-se quando mais próximo ao parto.”
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O acompanhamento médico ajuda a detectar precocemente patologias tanto maternas quanto fetais, permitindo o desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante. De acordo com o obstetra, a prevenção se dá através do rastreamento dessas doenças por exames médicos, laboratoriais e de ecografia, pois o diagnóstico precoce é fundamental. Além disso, ele recomenda:
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