A pré-candidatura de Beto Albuquerque (PSB) a governador ficou mais fortalecida após uma reunião na noite de segunda-feira, 27. Na ocasião, a direção nacional do PSB autorizou que Beto costure uma aliança com partidos de fora da federação PT/PSB/PV. A única condição, entretanto, é que sejam siglas de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL).
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Beto estava sob pressão nas últimas semanas. Diante da dificuldade de diálogo com o PT – que, assim como os socialistas, não abre mão de encabeçar uma chapa com o deputado estadual Edegar Pretto –, ele passou a buscar aproximação com o PDT, que tem o também ex-deputado Vieira da Cunha como pré-candidato. Em um primeiro momento, porém, a direção nacional se opôs, já que os pedetistas têm Ciro Gomes como candidato a presidente e o PSB estará na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Houve, inclusive, ameaça de bloquear o acesso da campanha de Beto Albuquerque ao fundo eleitoral.
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Apesar da tendência de a esquerda chegar dividida à eleição, o quadro no Rio Grande do Sul pode ser influenciado por movimentos em outros estados. Em São Paulo, por exemplo, Márcio França (PSB) cogita desistir da disputa e apoiar Fernando Haddad (PT). Caso isso se confirme, os socialistas podem exigir, como contrapartida, que o PT se retire da corrida no Rio Grande do Sul e apoie Beto.
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