Na minha infância e adolescência, acostumei-me a desde cedo ficar sozinho em casa, afinal meus pais trabalhavam fora e nos períodos da tarde o jeito era me virar, já que a escola era cursada pelas manhãs. Em algumas tardes, na semana após as aulas de natação ou futebol na Escola Educar-se, onde estudava, a fome era grande e os lanches e vitaminas vinham a calhar. Preparava uma batida de banana com chocolate e, na companhia, o velho pão de penca com igual banana dentro, ou então o sanduíche de panela. Este consistia em levar um belo sanduíche bem recheado a uma frigideira untada com manteiga e pressionar com uma tampa de panela imitando uma torradeira, mas bem mais “raiz”. E é essa lembrança que retrato na receita de hoje, resgatando essa delícia caseira.
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Ingredientes: (para 2 pessoas)
4 fatias de pão multigrãos
100g de queijo tipo gruyère ralado
2 fatias de presunto em tiras
Folhas de agrião
2 colheres de sopa de requeijão
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Preparo: montar o sanduíche usando as fatias de pão, espalhando o requeijão em cada uma. Rechear com presunto, agrião e queijo ralado. Temperar com uma pitada de pimentanegra moída na hora. Cobrir com a outra fatia e levar à frigideira ou chapa besuntada com um pouco de manteiga. Usar a tampa de uma panela para pressionar. Virar e repetir o processo até dourar, ficando crocante. Retirar do fogo, fatiar e servir. Bom apetite!
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A definição clássica de sanduíche diz que ele é uma comida em que vão ingredientes entre dois pedaços de pão, elaborada de forma rápida e prática! Fala-se que a sua origem remonta a John Montagu, 4o Conde de Sandwich (como é chamado o lanche em inglês), que viveu na Inglaterra durante o século 18. Tal conde era um aristocrata apaixonado por jogos de cartas, que não queria parar nem para jantar ou almoçar; por isso, solicitava que lhe trouxessem um pedaço de carne e queijo no meio de duas fatias de pão.
O certo é que esse lanche é fácil e deixa a imaginação livre para criar qualquer combinação, com diversidade tanto de pães quanto de recheios. O sanduíche assume muitas denominações diferentes, podendo ser chamado de sandocha, emparedado, sánguche, sangüiche, baguetes, panino, hambúrguer ou mesmo cachorro-quente, todos considerados variantes do sanduíche original. A seguir, a receita do sanduíche de maçã e presunto!
Na Avaliação Nacional de Vinhos do ano passado, algumas das 16 amostras mais representativas da “safra das safras” do vinho brasileiro me chamaram particular atenção, como um delicioso Cabernet Franc que ao final descobriu-se ser da Don Guerino, vinícola de Alto Feliz. Pois agora, aquele vinho outrora provado já chegou ao mercado, para deleite dos apreciadores dessa casta que está entre as minhas preferidas.
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E que delícia de vinho este Don Guerino Le Franc 2020! Um daqueles que você bebe um gole e logo deseja engatar um segundo. É pleno, redondo, equilibrado no tripé álcool, madeira e fruta. A coloração entrega um rubi violáceo muito brilhante e prepara o olfato para uma carga aromática frutada recheada com ameixas, amoras, groselha, mirtilos, pimenta-negra, frutos desidratados e toques florais e mentolados, além de alguma especiaria bem integrada. Em boca é rico e convidativo, taninos redondíssimos, elegante, bem costurado com ótimo corpo e agradável final de boca com ampla persistência. Agora já está ótimo, mas imagino que, com alguns anos de guarda, ficará espetacular.
O vinho descansa por 12 meses em barricas de carvalho francês (90%) e americano (10%). Pode ser degustado tanto em carreira solo quanto na companhia de carnes vermelhas assadas, cogumelos recheados, alguns molhos de médio corpo, legumes salteados em oliva e queijos de media cura.
Possui 14% de graduação alcoólica, e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16 a 18 graus. E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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Para arrematar um vinho em um leilão beneficente, não é necessário ser um colecionador de raridades. Basta ter amor. Afinal, a solidariedade vai muito além da visão, do olfato, da audição, do tato e do paladar, sentidos colocados à prova em qualquer degustação de vinhos. Aqui estamos falando de um sexto sentido, o da emoção. E é justamente isso que a Associação Bentogonçalvense de Convivência e Apoio à Infância e Juventude, a Abraçaí, quer despertar nas pessoas ao lançar o Leilão Vinhos & Solidariedade. São 45 rótulos brasileiros que poderão ser arrematados de 17 de junho a 15 de julho, através do site www.zaccariasleiloes.com.br. Eles foram doados por pessoas, empresas e entidades numa iniciativa que vai muito além de aromas e sabores.
Os 45 vinhos serão leiloados com valores que partem de R$ 100, chegando a R$ 1 mil a garrafa, num trabalho voluntário do leiloeiro Volnei Zaccarias. São vinhos que não estão à venda no mercado, que fizeram história, marcaram épocas, simbolizaram momentos. Entre as raridades, destaque para o Granja União Cabernet e o Granja União Merlot, ambos da Safra 1955; o Casque D’Or Conhaque Safra 1968; o Salton Presidente Safra 1969 e a Champanha Mônaco DemiSec 1969.
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