O mexilhão tem um sabor ímpar e definitivamente é o que mais agrega ao paladar em personalidade e exotismo nos preparos que levam frutos do mar. Pode ser preparado junto a estes e também em carreira solo, como nesta receita em que deixa de ser mero coadjuvante e assume o protagonismo da receita deste arroz de mexilhão! Confira.
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Ingredientes (para 4 pessoas)
500g de mexilhão
1 xícara de arroz
Meia xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem
1 pimentão pequeno vermelho
1 cebola pequena picada
2 dentes de alho finamente cortados
2 tomates sem pele e sementes picadinhos
1 colher de chá de açafrão em pó
1 colher de sopa de manteiga
Sal e pimenta do reino a gosto
Salsinha picadinha
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FALA, BACO
Acompanho e conheço o enólogo Gilberto Pedrucci há um bom tempo e sempre chamo u – m e a atenção o seu foco na busca da excelência produtiva dos espumantes da sua Casa Pedrucci, de Garibaldi, na Serra Gaúcha. Nestes últimos anos vem colhendo os frutos deste seu incansável trabalho na vinificação, acumulando prêmios e méritos de seus rebentos espumosos! Um desses bons espumantes é o Casa Pedrucci Reserva Nature 2018, elaborado pelo método tradicional e, como o nome diz, um Nature, ou seja, não leva adição de açúcar no licor de expedição. É elaborado com as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico, e permanece em autólise por 30 meses, maturando as leveduras dentro da garrafa.
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Possui coloração amarelo dourado e com perlage intenso e fino, formando uma bela coroa. Ao olfato lança aromas que envolvem leve tostado, frutas secas, passas brancas, cítrico e brioche. Em boca plena de paladar, com acidez e cremosidade equilibrada, seca, muito frescor e amplo e elegante final.
Faz ótimo par com tudo aquilo que a sua imaginação permitir, inclusive o arroz de mexilhões!
Possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é degustá-lo na temperatura de 4 a 6 graus.
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E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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VOCÊ SABIA?
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O mexilhão está presente na culinária europeia, sendo o prato nacional da Bélgica – o internacionalmente famoso Mexilhão com Batata Frita – e também no cardápio da gastronomia lusitana, onde os pescadores o comem assado sobre a brasa. Já na gastronomia oriental, é comum encontrar a iguaria em receitas que levam saquê e também em sopas.
O molusco, às vezes, é comparado a outra concha da mesma família: a ostra, mas diferem no sabor e na textura. Os mexilhões têm cor bege, branca, vermelho ou acinzentada, corpo mais consistente que o das ostras. São encontrados em água corrente, possuem sabor salgado leve e têm um custo mais acessível. O segredo do preparo está no tempo de cozimento. O mexilhão deve permanecer na panela apenas o suficiente para abrir. A ciência de uma saborosa receita começa na compra, pois a procedência é fundamental. Para limpar, primeiro se raspa com uma faca as cracas e algas que podem estar presas no mexilhão. Depois, solta-se a fibra que prende a carne à casca. Em seguida, é só levar para uma panela com água fervente ou até mesmo vinho, para abrirem.
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