As praças de pedágio são tema de debate constante, tal situação foi abordada pelo diretor-geral da Rota de Santa Maria, Renato Bortoletti, em entrevista concedida nessa segunda-feira, 29, a Rádio Gazeta 107,9 FM.
O diretor observa que já houve a ampliação das praças de Venâncio Aires e de Candelária, a fim de garantir maior fluidez ao trânsito, principalmente em dias críticos, como vésperas e retornos de feriados.
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Segundo o diretor-geral da Rota, mesmo com a reforma, a solução está na adesão do usuário ao modelo de pagamento automático. “Quando assumimos a rodovia, tínhamos 20% de usuários com utilização desse tipo de sistema. Já conseguimos aumentar para mais de 30%. A maioria das pessoas que usam de forma comercial seus veículos, principalmente pesados, já têm esse tipo de serviço. Mas no feriado, aquela pessoa que normalmente não passa pelas praças sai de casa e não tem a tag, e por isso acontece o acúmulo.”
Segundo Bortoletti, a RSC-287 está saturada e a praça de pedágio de Venâncio Aires é um ponto crítico. “A EGR tinha cadastrados cerca de 400 mil usuários como isentos. De um dia para o outro, eles deixaram de ser isentos, e as motos também passaram a pagar.”
Aumento do fluxo de veículos ainda representa um desafio
Para o diretor-geral, a maior dificuldade foram as drenagens de bueiros ao longo do trecho concedido. “Quando a gente fez o primeiro cadastro da rodovia, o próprio edital trazia aproximadamente 400 bueiros. Quando começamos a fazer a limpeza, descobrimos cem bueiros adicionais.”
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Outro tema considerado um desafio está relacionado ao substrato da estrutura do pavimento. “Com a gestão da rodovia, conseguimos fazer estudos complementares. Temos feito a extração de corpo de prova, análises em laboratórios com a parceria da Ufrgs e temos promovido uma série de análises trazendo para nosso projeto a qualidade, o tipo e a densidade do material.”
A RSC-287 é uma das principais rodovias da região. Com um fluxo intenso e cada vez maior, a Rota de Santa Maria aponta um crescimento no tráfego superior a 5% ao ano.
Ouça abaixo a entrevista completa:
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