Apesar da preocupação da população com uma possível falta de combustíveis em função dos bloqueios das rodovias federais e estaduais por manifestantes que discordam do resultado das eleições, até essa terça-feira, 1º, não havia registro de grandes problemas em Santa Cruz do Sul, só informes de falta pontual de gasolina comum em poucos postos.
Na noite de domingo e na segunda-feira, centenas de motoristas correram aos postos temendo a falta de gasolina, o que provocou esgotamento dos estoques em alguns estabelecimentos. Nessa terça, contudo, a situação já estava normalizada. Também não houve aumento nos preços.
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Além dos bloqueios nas vias públicas, os caminhões-tanque foram impedidos de entrar e sair das distribuidoras próximas à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizadas entre Esteio e Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com isso, proprietários de postos e representantes de redes permaneceram em alerta nessa terça. Ao longo do dia as forças de segurança, cumprindo uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), agiram para liberar o trânsito nos locais onde havia bloqueio e garantiram o reabastecimento.
A Gazeta do Sul percorreu a cidade durante a tarde e conversou com empresários do setor. Eles informaram que os caminhões voltaram a circular normalmente e as entregas estão ocorrendo conforme o cronograma previsto. Dessa forma, não há falta de gasolina, diesel ou etanol.
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A pesquisa do Procon realizada nessa terça mostrava que os valores não sofreram alteração. A gasolina comum seguia custando em média R$ 4,98 na grande maioria dos estabelecimentos de Santa Cruz. O valor é o mesmo desde o início de setembro.
De acordo com João Carlos Dal’Aqua, presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), a maioria dos postos possui estoques baixos e as encomendas são feitas de um dia para o outro. Assim, com um aumento repentino na demanda e dificuldade para reposição, é possível que alguns postos tenham ficado sem combustível em algum momento.
Dal’Aqua afirma que são casos pontuais, não há falta de produto nas distribuidoras e hoje os problemas deverão ser resolvidos em todas as regiões.
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