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Pós-safra do tabaco provoca redução na geração de vagas em agosto no Estado

Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini

Os números divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes a agosto, evidenciam a força da cadeia produtiva do tabaco na economia do Rio Grande do Sul. Assim como o setor aparece como grande empregador nos primeiros meses do ano, quando ocorre o período de transformação da safra na indústria, o cenário se inverte no pós-safra, época em que são dispensados aqueles contratados de forma temporária.

Municípios como Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires têm redução significativa no acumulado do ano em novas oportunidades de trabalho. Mesmo assim, ambos continuam entre os dez maiores geradores de vagas no Estado. Da mesma forma como influencia na economia local, tem repercussão em todo o Rio Grande do Sul. O mercado gaúcho, somando indústria, serviços, comércio, construção e agropecuária, teve saldo positivo de 2.561 vagas em agosto. O número poderia ser maior, não fossem as mais de 4 mil demissões no setor de transformação do tabaco.

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A melhor contratante entre os gaúchos foi a área dos serviços, com a geração de 5.168 novas oportunidades. É, também, a que tem maior representatividade em âmbito nacional, com 114.439 das 220.844 vagas abertas a mais do que as fechadas no período apurado pelo Caged.

No Vale do Rio Pardo, além de Santa Cruz, Venâncio e Vera Cruz, que tiveram quedas em decorrência da tradicional movimentação da cadeia do tabaco, metade dos 16 municípios avaliados registrou saldo positivo. Em alguns casos, isso acontece em virtude de um setor específico, como é o exemplo de Pantano Grande. Mesmo com acumulado ainda de uma vaga negativa, os pantanenses tiveram melhora nos resultados no setor da construção civil. O segmento não é o maior gerador de empregos do município, mas teve o crescimento mais expressivo: 27,37%.

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Construção civil dá reforço aos números de Pantano Grande

O município de Pantano Grande, administrado pelo prefeito Mano Paganotto, também presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), teve um destaque positivo em agosto, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram geradas 65 novas oportunidades de trabalho com carteira assinada.

O número recupera o saldo do ano, mas ainda o deixa com uma demissão a mais do que as admissões. Parte dessa melhora decorre do setor da construção civil. Embora tenha um estoque menor do que a indústria (121 e 1.005, respectivamente), foi o que apresentou o melhor desempenho, tendo como comparação a própria base de dados. O segmento computou variação positiva de 27,37%.

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Para virar o jogo na luta contra o desemprego, iniciativas têm sido tomadas pelo poder público, sobretudo no que se refere à busca pela qualificação da mão de obra. No início do mês de setembro, por exemplo, a secretária de Assistência Social, Marione Portalupi, e o coordenador da Juventude, Nicolas Freitas, estiveram na solenidade de assinatura do decreto que institui a Escola do Trabalhador e do Microempreendedor (ESTM), vinculada à Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP).

A ESTM funcionará como um sistema integrado de qualificação e capacitação, destinado à formação de pessoas em situação de desocupação ou subocupação laboral e ao aperfeiçoamento de trabalhadores e microempreendedores. Na última segunda-feira, o município teve anunciada a sua seleção para integrar o programa RS Qualificação.

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Foram confirmadas 185 prefeituras, que receberão recursos de acordo com a população. Deverão elaborar projetos de qualificação e capacitação profissional, no regime de coinvestimento, com foco no potencial e na necessidade do mercado de trabalho. Pantano Grande teve como qualificações sugeridas: atendente comercial, técnicas de vendas, pedreiro, auxiliar na fabricação de artigos de concreto, operador de extração na mineração e cuidador de idosos.

Confira o saldo de vagas na região:

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