O treinador gremista entra o ano em alta, como nunca esteve em sua carreira. Já havia sido campeão da Copa do Brasil com o Fluminense, mas saiu do circuito e andava esquecido nas areias de Ipanema. Antônio Carlos Zago fez o curso da Uefa, foi assistente da Roma e treinou equipes menores pelo País, mas solidificou seu trabalho no Juventude. São profissionais jovens para os padrões de técnicos nacionais. Já era hora de dar uma sacudida nesse mercado viciado.
Profissionalismo
Gabigol, 20 anos, foi negociado do Santos com a Inter de Milão por 30 milhões de euros, mais salários de 150 mil euros livres de impostos. Bastaram quatro meses e meio para entrar na realidade: passou por dois treinadores, jogou só 16 minutos e está na reserva. O empresário de Gabriel, Wagner Ribeiro, entornou o caldo: afirmou que o jogador estava sendo humilhado no clube e força um empréstimo para outra equipe.
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É a famosa falta de profissionalismo e estrelismo do jogador brasileiro. Saem daqui “se achando”. Gabriel assinou contrato de cinco anos com um dos maiores clubes do mundo. Estava estipulado que ele seria titular? Ele se dedica nos puxados treinos europeus? Na hora de assinar o contrato, estava tudo certo. Agora, quando nem é relacionado para o banco, virou humilhação? Depois não sabem por que o jogador brasileiro perde mercado lá fora.
Feliz Natal
Chego hoje à noite em Munique, onde mora meu filho André, para as festas de final de ano e, principalmente, acompanhar o nascimento de meu primeiro neto. Este ano foi extremamente difícil para a maioria dos brasileiros e muito triste pelos acontecimentos trágicos que enlutaram o País e, principalmente, a comunidade esportiva. Vamos em frente, desejando a todos um Feliz Natal e um 2017 com muita paz, harmonia e felicidades. Saio de férias e volto com a coluna na primeira semana de fevereiro.
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