A qualidade técnica, beleza estética e alta resistência dos revestimentos cerâmicos já não é mais exclusividade para paginar apenas pisos, paredes e fachadas. Diferentes feiras nacionais e internacionais de design vêm destacando uma nova forma de usar estes materiais: a aplicação no mobiliário. Utilizar porcelanatos para tampos de mesas, banheiras e bancadas é uma tendência que ganhou força em 2017 e será destaque em vários projetos no próximo ano.
Com foco nisto, o Grupo Eliane vem ampliando seu portfólio de revestimentos direcionados a estes novos usos do material. Neste sentido, a indústria – uma das maiores do setor de revestimentos cerâmicos do Brasil – aposta nos porcelanatos de grandes formatos, que chegam a medir 2,40 x 1,20m. “Estes revestimentos de grandes dimensões proporcionam uma melhor aplicação no mobiliário, esteticamente mais limpa e contínua devido à não necessidade de recortes e junções de outras peças para compor uma única superfície, como uma bancada extensa, por exemplo. Assim, o porcelanato passa a ser uma opção interessante para o mobiliário”, explica a coordenadora de design e portfólio do Grupo Eliane, Simone Lourensi. Atualmente, a empresa possui cerca de 15 superfícies diferentes em grandes formatos e a expectativa é lançar mais sete em 2018.
Esta percepção da empresa é compartilhada por algumas marmorarias, que também passaram a trabalhar com o revestimento cerâmico como alternativa a demais materiais. O diretor da marmoraria Pedecril, Jucélio Brogni, conta que arquitetos e designers demonstram grande interesse na aplicação mais criativa do porcelanato em seus projetos. “Os profissionais sempre procuram produtos novos, mais ‘personalizáveis’ para seus clientes. Decidi investir nos materiais industriais na marmoraria ao notar que as maiores feiras da Europa já mostravam a força comercial deste tipo de produto. Foi uma aposta que resultou em grandes negócios para minha empresa”, comenta Jucélio.
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O diretor conta que atualmente a demanda cresceu consideravelmente, principalmente devido ao custo-benefício. “Os arquitetos encontram no porcelanato um substitutivo às pedras naturais para criar nichos, banheiras, portas de armários, pias, bancadas, tampos de mesas e até churrasqueira. Como o porcelanato possui grande resistência e beleza fiel à matéria-prima natural, com custo-benefício mais interessante, ele ganha a preferência na hora da especificação”, conclui.
Além destes fatores, os revestimentos cerâmicos se destacam pela baixa porosidade – o que evita o surgimento de manchas, acúmulo de sujeira, proliferação de mofo e bactérias -, sendo ideais para bancadas de cozinhas e de áreas gourmets; resistência mecânica a variações de temperatura – podendo receber panelas recém-saídas do fogo, por exemplo -; facilidade de instalação, limpeza e manutenção.
Por ser manipulado industrialmente, os porcelanatos possuem grande uniformidade estética, possibilitando a escolha por peças que sigam um design mais clean, sem muitos veios, ou mesmo uma grande placa com desenhos bem definidos. Outras características exclusivas dos materiais fabricados em relação aos produtos naturais são as finas espessuras, o que torna o material mais leve e fácil de ser manuseado. A facilidade de reposição em caso da necessidade de reparos e a infinidade de acabamentos também são importantes diferenciais.
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