Ao longo do ano de 2020, o tema do projeto Repensar, iniciativa institucional da Gazeta Grupo de Comunicações, foi o meio ambiente. A intenção era, nas plataformas da Gazeta, alertar para a necessidade (e evidenciar a importância) do cuidado com os recursos naturais, em especial água, ar, solo e, claro, flora e fauna. Afinal, o entendimento era de que, sem preservar, proteger e recuperar o ecossistema, os potenciais econômicos e a qualidade de vida da população estariam irremediavelmente comprometidos.
A receptividade da comunidade local e regional ao recado emitido pela Gazeta, naquele ano, foi plena e até emocionante. A cada semana, leitores, internautas ou ouvintes faziam contato com a Redação Integrada para sugerir pautas, indicar temas ou, não raro, colocar-se à disposição como fontes ou cases para entrevistas ou reportagens. O resultado foi que a nossa equipe de jornalistas e fotógrafos pôde estar mobilizada para visitar casas, empresas ou propriedades rurais a fim de mostrar, em textos, fotos e vídeos, iniciativas de entusiasmados e satisfeitos moradores e suas famílias.
O engajamento coletivo em torno do tema eleito pelo Repensar naquele ano teve efeito de tal modo positivo e proativo que, após eleger a Educação como mote no ano passado, em 2022 a Gazeta adota novamente o meio ambiente como foco de sua ação institucional. A compreensão é de que qualquer iniciativa junto a todas as gerações só poderá chegar a bom termo se tiver como prioridade cuidar, justamente, do ecossistema.
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Dois verões consecutivos com estiagem e falta de água, até para saciar a sede de pessoas e animais, devem ter sido mais do que suficientes para deixar a sociedade consciente e convicta de que, ou interrompemos a escalada da degradação ambiental, da derrubada de árvores, bosques e matas, ou muito em breve uma região tão rica em água talvez tenha de importar esse bem de algum outro lugar. Se a agricultura é a base da economia regional, restaria saber como alguém pretende plantar e colher, o que quer que seja, se não tiver a mínima garantia de suprimento de água para irrigar as lavouras.
E a população urbana, então, vai se submeter, a cada novo verão, a passar dias e dias sem o suprimento normal de água, diante da pressão crescente sobre o Lago Dourado, o Rio Pardinho e outras fontes? Ou não seria chegada a hora de os poderes público e privado se unirem e darem um basta na sanha destruidora de alguns poucos, que arrasam árvores, florestas e córregos e aplainam tudo, sem hesitar um instante sequer. A cada semana, ao longo de 2022, a Gazeta voltará a compartilhar ações que contribuem para um mundo melhor (e jamais pior). A quem quiser colaborar com dicas, sugestões ou pautas, cada contato será acolhido com respeito e seriedade por nossa equipe.
É graças a iniciativas de gente do bem, que valoriza e preserva o meio ambiente, que todos nós teremos um mundo mais sadio e equilibrado: seres humanos, flora e fauna. Bom final de semana!
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