Por que trabalhar em um coworking?

Os coworkings estão cada vez mais populares entre profissionais autônomos, novos empreendedores e até mesmo para empresas que já tinham sede própria. A ideia vem ganhando simpatia principalmente porque possibilita novas parcerias e experiências diferentes de trabalho, mais inovadoras.

Um exemplo é o escritório Ace Design, dos designers e decoradores Diego Ton e Bianca Lobo. Eles atuam em várias áreas do design, especialmente decoração, projetos de interiores, design de móveis e softwares relacionados. Há cerca de um mês deixaram o imóvel comercial, que foi sede da empresa por oito anos, para ocupar uma sala do Coworking Plano Forte. O espaço colaborativo é segmentado para as áreas de arquitetura, decoração e construção civil, e abriu as portas no início do ano, ao lado da construtora Plano Forte, que acumula mais de 15 anos no mercado.

Ton conta que, apesar do pouco tempo, já sente diferença em trabalhar em um coworking. “Agora vemos e conversamos com profissionais todos os dias, fizemos novos amigos e nos sentimos muito animados todas as manhãs para vir trabalhar”, comenta. Dentre as vantagens, eles destacam a estrutura e as oportunidades de networking. “Isso tem nos proporcionado maior visibilidade, trocas de experiências, novas possibilidades de negócios e ficamos sempre antenados às novidades e eventos do segmento”, ressalta. A dupla está também promovendo cursos de softwares para o segmento no coworking.

Já a engenheira eletricista Bruna Mazetti começou a trabalhar no local desde foi inaugurado. Ela realiza projetos elétricos, perícias e laudos técnicos para a Lepporte Engenharia, e fornece consultoria para outras empresas, em serviços relacionados à eletricidade e segurança no trabalho. Recentemente também está desenvolvendo projetos elétricos residenciais em parceria com a Construtora Plano Forte e com as arquitetas que trabalham no coworking.

Inicialmente Mazetti optou apenas por uma workstation, com um plano limitado de horas. “Após dois meses, minha demanda de trabalho aumentou e eu precisava me dedicar mais horas por dia à empresa. Neste período, uma das salas ficou vaga e eu aproveitei a oportunidade com a arquiteta Renata Lora de Bem, que atualmente divide a sala comigo”, conta a engenheira.

Para Mazetti, o espaço oferece todas as ferramentas que um escritório necessita, além de proporcionar o contato com diversos profissionais. “Por ser setorizado, aprendemos muito uns com os outros, podemos formar diversas parcerias e ainda temos a infraestrutura necessária para levar nossos clientes para reuniões, ou apenas para tomar um café”, avalia.