A nova etapa da obra na Rua Marechal Floriano, entre a Borges de Medeiros e a 7 de Setembro, no centro de Santa Cruz do Sul, pode ter atraso por causa da ocorrência de chuva em janeiro. O município está com decreto de emergência por conta da estiagem – inclusive, pela baixa precipitação desse mês –, mas o secretário interino de Planejamento e Orçamento, Daniel Feuerharmel, explica: “Não foi quantidade suficiente para minimizar os efeitos da estiagem, mas com sequência de dias em baixo volume que prejudica a realização do trabalho”.
Ele, que é engenheiro, conta que a intervenção inicial é no subleito, formado por terra argilosa. Quando esse terreno é molhado, mesmo que em pouca quantidade, inviabiliza que seja mexido. “Poderia ser feito, mas depois, em razão do fluxo que temos nessa via, acabaria cedendo o pavimento – e não queremos que isso ocorra”, ressalta. Cita os dias secos desta semana que permitiram a intensificação do ritmo do trabalho, dando início à pavimentação com PVS. Afirma que 30% está com o material colocado e o restante ainda na etapa de subleito. “Assim que for colocada a brita, a chuva já não gera mais problema”, acrescenta.
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A continuidade de dias como os desta semana, quando não houve registro de chuva, permitirá a revisão do prazo de liberação da via. O objetivo inicial era que estivesse com fluxo de veículos já na segunda quinzena de fevereiro. Atualmente, pode seguir até os primeiros dias de março. “Não quero estabelecer um dia, porque podemos ter a questão do tempo ou qualquer eventualidade, como ocorrência de casos de Covid, mas se continuar, podemos voltar com a ideia da segunda quinzena de fevereiro”, frisa.
Feuerharmel reforça que em outros locais, onde a incidência do sol é mais forte, a terra secaria de forma mais ágil. Na Marechal, no entanto, a presença das tipuanas faz com que o solo permaneça molhado por mais tempo. Em janeiro foram apontados 11 dias com precipitação. “Se chove em um dia, mesmo que em quantidade pequena, fica impraticável”, justifica. Diante disso, a tendência é que somente em março seja autorizado o retorno da passagem dos veículos, quando poderá ser iniciada a nova etapa, que é a instalação de equipamentos de ornamentação, como pergolados e bancos.
O secretário interino entende que toda a obra, que envolve as três quadras centrais (entre a 28 de Setembro e a Borges de Medeiros; entre a Borges e a 7 de Setembro e entre a 7 e a Tiradentes), esteja concluída ainda neste ano, com a parte de pavimentação no primeiro semestre e o restante no segundo.
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Problemas registrados em 2021 na quadra da 28 com a Borges, como a falta de material, não têm sido percebidos nesta etapa.
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