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Por onde recomeçar

Clima tenso, momento político sério, mudanças,…desânimo ou esperança? Nunca vimos tantas pessoas questionando suas próprias vidas, seu trabalho e a sociedade. Entre discursos de certo e errado, opiniões parecidas ou opostas, vamos vivendo o final de mais um ano, com uma sensação de vazio, de não saber o que nos espera em 2017. Uma coisa é certa: temos que trabalhar seriamente em nossa própria mudança. Viver de qualquer jeito não basta mais. Queremos dignidade, conforto, segurança, prosperidade. Elas realmente existem? Não sei. O que sei é que cada um de nós precisará aproveitar o recesso de final de ano e refletir sobre quem deseja ser a partir do ano que vem, como precisa se comportar para construir a vida que deseja, o que precisa abandonar e que verdades precisa encarar. 

Seja lá qual for a sua idade, olhe para trás. Você sente orgulho da vida que viveu até agora? Sente que está na vida que deveria estar ou foi colocado lá pela opinião dos outros ou pela pequena mania de tentar agradar, ser aceito ou reconhecido como alguém bonzinho ou certinho? O padrão está fora de moda. Precisamos sair da caixa e viver nossa identidade autêntica. O começo de tudo é entender onde você engana a si mesmo. Que histórias tem contado a si mesmo para adiar decisões ou movimentos? Que medos ou fantasias tem alimentado? Em quais bengalas se apoia para explicar que as coisas não estão onde deveriam estar? 

Feliz será quem for verdadeiro, autêntico, corajoso de romper com padrões tolos que aprisionaram pessoas até agora. Temos o poder de construir a vida que queremos viver, de levar adiante relações que nos nutrem e deletar as que nos são tóxicas. Podemos escolher, decidir, sabendo que sempre há um preço a pagar. 

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O mundo a partir de 2017 será de protagonistas corajosos, não de pessoas que se escondem em sombras e reclamações vitimistas. O padrão que nós conhecemos está ruindo. Todos os modelos mudarão de forma, e é bom que sejamos capazes de receber o novo, sem resistência. Apenas deixe a vida acontecer, ouça sua intuição, encare os seus medos, abra mão de coisas pequenas em nome de conquistas maiores. 

Olhe para todas as áreas de sua vida: emocional, profissional, financeira, íntima, social, familiar, física, lazer, intelectual e espiritual. Todas elas precisam de alimento. Só assim você viverá uma vida de satisfação, equilíbrio e plenitude. 

E como dica final, pare de tentar provar para o mundo sua competência, seu poder e seu valor. Essas coisas ou se tem ou não se tem. Se precisam ser anunciadas, é porque você está clamando algo que não possui. Trate suas carências em salas de terapia. Terapia e coaching são coisas distintas, mas não são coisas para loucos, e sim para quem tem uma inteligência acima do comum.

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