A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase), realiza campanha para o recadastramento das famílias beneficiadas ou que apresentam perfil para ingresso no Programa Auxílio Brasil (PAB), que disponibiliza parcelas mensais de R$ 400,00. Muitos cadastros apresentam divergências em comparação a outros registros administrativos ou estão desatualizados. Por conta disso, 723 famílias que poderiam ser beneficiadas não recebem o dinheiro – o que equivale a quase R$ 290 mil que deixam de circular no município por mês.
O Auxílio Brasil integra o Cadastro Único, uma ferramenta que identifica famílias de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social. Por meio das informações assim extraídas, o governo federal, junto com estados e municípios, busca a implementação de políticas públicas com foco nas necessidades da população. “O Auxílio Brasil é o carro-chefe dos programas sociais do Cadastro Único, sendo de transferência direta de renda. Então, caso a família se enquadre nesse programa, ela receberá mensalmente o valor pelo aplicativo da plataforma digital Caixa Tem. Caso não tenha acesso a esse aplicativo, poderá receber em agência bancária da Caixa Econômica Federal”, esclarece o titular da Sehase, Everson Carvalho de Bello.
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De acordo com dados da Prefeitura, 5.949 famílias estavam inseridas no Cadastro Único em 2010. Neste ano, o número subiu para 9.831, um aumento de 39,49% na demanda. Destas 9.831 famílias inscritas, 4.378 já ganham o Auxílio Brasil. Entretanto, 723 ainda não recebem porque não estão com o cadastro atualizado. O valor total do Auxílio Brasil pago em Santa Cruz do Sul, no mês de maio, foi de R$ 737.413,00. A renda necessária para poder receber o benefício é de R$ 105,00 até R$ 210,00 per capita.
De acordo com o titular da Sehase, a Prefeitura está fazendo uma busca ativa para localizar as 723 famílias que poderiam fazer uso do auxílio, mas não recebem. “Esse benefício auxiliaria na circulação de dinheiro na economia do Município, além de ser um valor importante para as pessoas que precisam e têm direito a ele, mas não estão recebendo. O Cadastro Único é a porta de entrada para os programas sociais do governo. E os dados também são importantes para o próprio controle da Prefeitura”, ressalta Bello.
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Os funcionários da Sehase estão sendo capacitados para orientar as famílias, em treinamentos e cursos. Com isso, os resultados poderão ser monitorados semanalmente. “Nossa intenção é chegar até os bairros e fazer o chamamento para que as pessoas procurem os Cras e atualizem o cadastro. Serão usados meios de divulgação, como panfletagem e carro de som pelos bairros”, adianta o secretário.
As famílias devem procurar os respectivos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), portando a documentação solicitada. Confira os locais:
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Documentos necessários: carteira de identidade; CPF; título eleitoral, carteira de trabalho ou bloco de produtor para famílias rurais; conta de luz ou de água; registro de nascimento de filhos que não possuem identidade e CPF; beneficiários do INSS devem apresentar comprovante de renda emitido pelo INSS ou extrato do benefício. São necessários os documentos de todos os membros da família.
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