Olá, pessoal! Tudo bem? Finalmente iniciamos uma semana com tempo firme, seco, depois da instabilidade de maio. A semana passada até não trouxe chuva, mas as terras seguem muito úmidas, e é até complicado de lidar com o solo. Aqui em nossa propriedade, já fizemos a primeira poda nas mudas de tabaco, e agora vamos aproveitar esta semana para agilizar muitas das tarefas na agricultura. A previsão da meteorologia aponta para a volta da chuva no final de semana, e torcemos para que não seja algo tão forte que vá de novo causar transtornos para todos nós.
Em toda a região, os produtores estão agilizando as tarefas nas suas propriedades, depois de terem passado quase todo o mês de maio sem poder entrar nas lavouras, que estavam completamente encharcadas. Na em destaque está o nosso vizinho, Rafael de Oliveira, cujas terras fazem divisa com as nossas. Ele agiliza a preparação do solo para o plantio de tabaco. Os camalhões ali já estavam formados, e sobre eles semeou a adubação verde.
Agora, com uma junta de vacas, ele derruba a palhada para que, adiante, possa transplantar as mudas de tabaco. Comentou que no ano passado havia plantado em meados de junho, mas neste ano, por causa do clima, o ciclo foi retardado. A expectativa dele é de começar a plantar no final deste mês ou início de julho. Com isso, toda a safra já estará um pouco mais atrasada em relação a 2023.
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Se um Rafael, o nosso vizinho, prepara a lavoura para iniciar o plantio de tabaco, outro Rafael, em Imbituva, no Paraná, recém começa a fazer os canteiros para a semeadura. Na foto ao lado está o Rafael Reis, de 33 anos, juntamente com seu irmão Gabriel, 23, e com o pai, Ademar, de 66; eles estão junto das coberturas dos canteiros, que estavam fazendo nessa segunda-feira.
A região deles é de plantio bem mais tardio, pois o inverno por lá costuma ser muito rigoroso, com frio intenso. Por isso, o ciclo do tabaco é bem mais retardado em relação a outras áreas do Sul do Brasil, que plantam no cedo. Conheci o Rafael recentemente em um evento em São João do Triunfo, e desde então nos mantemos em contato, trocando impressões sobre a atividade agrícola. Tanto ao meu vizinho Rafael quanto ao Rafael de Imbituva, e aos demais produtores do Sul do País, deixamos votos de que a safra traga resultados muito positivos!
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