Regional

Por dentro da safra: vento forte e seco, ruim para a agricultura

Olá, pessoal! Tudo bem? A semana começou com muito vento, um vento seco, o que é ruim para a agricultura. Resseca rápido a terra, dificulta para manter a temperatura nas estufas de secagem do tabaco, e até quebra folhas na lavoura, afora que atrapalha a gente nas tarefas.

Nessa segunda-feira, 28, começamos bem cedo a colheita para encher mais uma fornada, da parcela de tabaco que é meu e de minha esposa Louvane, e concluímos até o final do dia. Se tudo correr conforme o previsto, na sexta-feira, 2, pretendemos encher mais uma fornada das lavouras de meus pais, seu Aloísio e dona Rosa.

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Entrega de embalagens vazias de defensivos

Nessa segunda, meu pai, seu Aloísio, foi até o salão da Comunidade São Francisco Xavier, em Linha João Alves, para entregar vasilhames no roteiro pela região do Programa de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos. Na foto acima, estão os dois recibos, comprovantes da entrega, um meu, outro dele, demonstrando que mais uma vez fizemos nossa parte.

As embalagens são entregues após tríplice lavagem, como é a orientação no programa, conduzido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em conjunto com as empresas associadas ao sindicato. O tabaco é, entre as culturas agrícolas, uma das que menos usam defensivos, algo reconhecido por todas as organizações que acompanham o agro.

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Menos no peso, mas excelente na qualidade

Na semana passada, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, fomos a Linha Bem Feita, no interior de Venâncio Aires, próximo à RSC-287, para visitar o produtor Sanges Klafke, que todos por ali conhecem como Beto. Ele nos mostrou o tabaco que está secando nas estufas, e pudemos conferir o quanto as folhas nesta safra são de boa qualidade. Ele apenas lamenta que, ao contrário de anos anteriores, nesta temporada a produção não está rendendo como o esperado em peso.

É uma região que planta mais no cedo, em terras muito produtivas, mas neste ano as folhas não estão apresentando o mesmo rendimento em peso. A compensação, como enfatizou, é que a qualidade está excelente. Isso é um grande trunfo na hora da comercialização, pois é produto que tende a ter alta procura.

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