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FUMICULTURA

Por dentro da safra: venda do tabaco com boas perspectivas

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Entidade exige presença nas discussões da COP

Opa! Tudo bem? A temperatura nesta semana está bem agradável, principalmente no início da manhã. Tivemos, na semana passada, 20 milímetros de chuva, mas o vento frio seca a terra muito rápido. Então, estamos confiantes de que volte a chover nos próximos dias, para que o milho continue crescendo na lavoura e tenhamos umidade para seguir mexendo com o tabaco no galpão.

Na semana passada, vendemos os primeiros 21 fardos desta safra e conseguimos boa classificação. Todas as empresas estão comprando com valorização diferenciada em relação ao ano passado. Isso é importante para conseguir uma boa remuneração. Dessa forma, planejamos comercializar mais 30 fardos nesta semana e assim continuar nessa empreitada. Ainda mais com a assinatura do protocolo com definição de reajuste no preço do tabaco de mais uma empresa com a representação dos fumicultores, com o pagamento de R$ 239,70 pela arroba do tipo BO1.

Granizo detona lavouras em Canguçu

Na coluna do dia 18 de janeiro, mostramos os benefícios do sistema de irrigação implantado na propriedade de Valnir Plamer, que visitei em Canguçu com o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil. Enquanto toda a região se ressentia da falta de chuva, a lavoura de Valnir mostrava realidade bem diferente e ele estava confiante em uma boa safra.

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No entanto, na semana passada, dias 3 e 4 de fevereiro, o produtor, junto com outros da região, teve a infelicidade de ter a plantação atingida pelo granizo. Assim, todo o entusiasmo de conseguir uma boa venda se perdeu com a chuva de pedra que detonou a lavoura. Essa é uma das dificuldades do agricultor, que planeja, investe e faz o impossível para ter uma boa produção. Mas quando o tempo não ajuda, todo o trabalho é em vão. Resta para ele pensar em dias melhores e focar na próxima safra.

Foto: Divulgação/GS

A tradição das cucas nos finais de semana

Fim de semana é comum termos cuca em casa, uma tradição que chegou ao Brasil com os imigrantes alemães, delícia que virou patrimônio histórico, cultural e gastronômico do município de Santa Cruz do Sul. Na foto, está minha mãe Rosa Maria Weber tirando uma de framboesa (Himbeer Kuchen) bem quentinha do forno.

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Antigamente, era comum ter nas propriedades os fornos de barro (Backofen). Hoje a modernidade nos proporciona ter os mesmos tipos, mas em lata, com termômetro, também com uso de lenha, prontos para comprar no comércio. A porta de vidro permite maior controle e, assim, tornam-se bem práticos. É normal todo fim de semana ter cuca na propriedade. Minha mãe também ajuda muito a fazer Kuchen para as quermesses da comunidade.

Foto: Giovane Luiz Weber

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