Por dentro da safra: uma visita aos pomares na Serra Gaúcha

Olá, pessoal! Tudo bem? Na semana passada, como inclusive havia comentado aqui na coluna, fomos, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, visitar propriedades da Serra Gaúcha e dos chamados Campos de Cima da Serra, que se dedicam à fruticultura. A ideia era conferir orientações técnicas para a poda de condução e de frutificação e também para o manejo das principais espécies. Assim, na última quarta-feira, 18, conhecemos uma produção da agricultura familiar, em Caxias do Sul, e no dia seguinte um cultivo já de perfil mais empresarial, em Vacaria.

Frutas geram renda na agricultura familiar

Na primeira visita, conhecemos o Cristiano Palandi, 34 anos, e sua esposa Joseane Lima Palandi, 30, pais do pequeno Enzo Gabriel, de 2 anos. Eles possuem pomares de pêssego, caquis e ameixas; estas se encontravam em plena floração. Assim como aqui em nossa região o tabaco é a principal fonte de renda, eles obtêm a receita da fruticultura e, inclusive, fizeram um investimento forte em cobertura para a proteção das árvores contra intempéries. O custo dessa tela é de R$ 80 mil por hectare, com vida útil de 15 a 20 anos, desde que não seja danificada por ocorrência climática. No tabaco, claro, um item desses, atualmente, seria praticamente inviável devido ao custo.

Hora de limpar e guardar as bandejas

Aqui na propriedade, com o plantio de tabaco concluído e o replante feito em toda a área, onde faltava alguma muda, nesta semana a tarefa será desmontar e guardar a estrutura das bandejas e dos canteiros. É uma medida importante, pois elas só serão necessárias de novo no ano que vem, e não compensa deixá-las expostas ao clima, já que tem alto custo. Assim, precisam ser lavadas e armazenadas no galpão, em local seguro, evitando ainda que ratos possam roê-las ou fazer ninhos entre elas.

Clima está propício para uma boa safra

Com as temperaturas mais amenas previstas para esta semana, agora a expectativa de todos os produtores da região é de que o tabaco se desenvolva plenamente. Em nossa lavoura, já aplicamos a primeira dose de salitre e também não foi preciso fazer qualquer tratamento com defensivos por ora. Ou seja, com a plantação bem uniforme, a motivação é total para uma boa safra.

Confira o vídeo:

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