Agronegócio

Por dentro da safra: uma semana que inicia com bastante frio


Olá, pessoal! Tudo bem? Começamos a semana com tempo firme, mas com bastante frio. E não é apenas a baixa temperatura que preocupa, e sim o vento gelado, com fortes rajadas nesta segunda-feira. Para o tabaco que já está na lavoura, ele é um problema, pois resseca e até queima as folhinhas, que assim ficam com a qualidade e a produtividade afetadas. Aliás, todas as culturas costumam sofrer com vento frio intenso, porque a terra também fica muito seca.

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Sem considerar que a ventania pode causar danos em estruturas, como nos plásticos que cobrem estufas de hortaliças e até os canteiros das mudas de tabaco. Tanto para hoje quanto para outros dias da semana ainda há previsão de geada, o que pode trazer mais dor de cabeça aos produtores que estão em meio ao plantio do tabaco. É o nosso caso, aqui em casa; esperamos que a partir de amanhã possamos dar sequência ao transplante.

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Foto: Giovane Luiz Weber

Da produção de tabaco para a de mudas

Na semana passada, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, estivemos no município de Chuvisca, no Sul do Estado. Lá, visitamos a propriedade do casal Breno e Alice Bugs, que têm a filha Gessica. Casados há quatro décadas, sempre tiveram no tabaco uma fonte de renda. E, no intuito da diversificação, curiosamente mudaram o foco para ampliar a receita, mas o fizeram sem deixar de atuar na mesma cultura.

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Acontece que, com o tempo, foram aumentando a produção de mudas de tabaco, para comercialização. O negócio deu tão certo, tamanha a procura, que neste ano estão na segunda safra sem plantar tabaco, apenas apostando na preparação das mudas. Na temporada 2024/25, para se ter ideia, vão produzir 1,7 milhão de mudas, ao longo de nove meses; a cada três meses podem produzir no mesmo canteiro, fazendo, portanto, três ciclos completos em uma mesma estrutura durante o ano. E ainda cultivam todos os demais alimentos para a sua subsistência.

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Foto: Giovane Luiz Weber

Num passeio, me deparei com os ananás

Ontem pela manhã, caminhando pela redondeza, me deparei com área de ananás, fruto que há algum tempo não tinha visto. Logo lembrei que quando era menino, era comum o aproveitamento dele no preparo de schimia, cuca, doces, ou com outros usos culinários. No comércio é raro encontrar ele, mas, como se pode ver, continua bem presente na natureza, aí pela região. Foi um belo achado.

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Guilherme Andriolo

Nascido em 2005 em Santa Cruz do Sul, ingressou como estagiário no Portal Gaz logo no primeiro semestre de faculdade e desde então auxilia na produção de conteúdos multimídia.

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