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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Por dentro da safra: uma semana que começou com friozinho

Foto: Alan Toigo

Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com tempo fechado e frio, depois da chuva dos dias anteriores. Entre o último sábado, 27, e a tarde dessa segunda-feira, 29, registramos 25 milímetros em nossa propriedade, o que foi muito bem-vindo e importante, pois já fazia cerca de dez dias que não chovia na região. A maioria dos produtores agilizou o transplante do tabaco nas últimas semanas, sendo que as mudas precisam de umidade para se fixarem e iniciarem o desenvolvimento. Na verdade, a partir de agora, todas as culturas passam a depender de chuvas regulares e de sol para crescer.

Segue o plantio do tabaco em toda a região

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Em nossa propriedade, também aproveitamos o tempo firme na semana passada para agilizar o plantio do tabaco. A chuva do fim de semana fez muito bem a essas plantinhas. Pretendemos dar sequência ao transplante nos próximos dias, conforme o tempo permita. E igualmente já preparamos a terra para o plantio das demais culturas de subsistência, milho, feijão e hortigranjeiros, fundamentais para a alimentação da família ao longo de todo o ano. A previsão é de que as temperaturas devem subir novamente durante a semana, e a época é propícia para as tarefas nas lavouras.

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Em Arroio do Tigre, mudas em uma estufa

Na tarde dessa segunda-feira, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, estivemos em Arroio do Tigre, no Centro-Serra, para visitar a propriedade da família de Ido e Glades Rubert. Juntamente com seu filho, dedicam-se ao plantio de tabaco das variedades Virgínia e Burley. Este não é tão comum na região baixa do Vale do Rio Pardo, mas bastante presente na área serrana, e mais ainda no Oeste de Santa Catarina e no Paraná. O que nos chamou a atenção na propriedade foi o fato de eles disporem de uma ampla estufa de plástico que usam, na época de safra, para a secagem ao natural do Burley, que não é curado em estufas alimentadas a lenha ou energia elétrica, como é feito com o Virgínia.

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Ocorre que Ido e Glades adotam a mesma estufa também para a produção das mudas nesta época, e o espaço disponível permite cuidar de 100 mil plantinhas. A organização e a praticidade para esse manejo das mudas se destacam. A madeira roliça da estufa obtiveram dos eucaliptos que plantam na propriedade. Só precisaram adquirir fora os postes de concreto, o plástico e a lona que foram necessários para erguer essa estrutura.

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