Olá, pessoal! Tudo bem? Esta semana iniciou-se muito abafada. Ontem pela manhã, o sol até apareceu brevemente, mas à tarde já ficou nublado, e realmente com calor estafante para qualquer atividade a céu aberto. Temos previsão de chuva para a semana, e, se ela vier calma, será muito benéfica. Na semana passada, tivemos 110 milímetros aqui em nossa propriedade, o que foi excelente. Umidade não falta para as plantas, e isso se pode ver em todas as lavouras. Não só no tabaco, mas inclusive no milho, que já está na fase de pendão e de formar espiga, e que está com um dos melhores aspectos neste ano em relação a todos os anos mais recentes.
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Colheita do tabaco segue a todo vapor
Aqui em nossa propriedade, seguimos a mil na colheita do tabaco, diariamente, para alimentar nossa estufa de carga contínua. Já estamos em plena segunda apanha, e em algumas partes da lavoura até já na terceira. Mas vai longe ainda essa etapa, porque devemos ingressar janeiro adentro para concluir a safra. No entanto, em outras regiões, na iminência de entrarmos em dezembro, no próximo final de semana, já há produtores concluindo a colheita.
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É tempo de também de lidar com a cebola
Se a colheita do tabaco avança, em paralelo precisamos agilizar outras tarefas. Entre elas, por exemplo, a safra da cebola, como se pode ver na foto acima. E não é só tirar ela da horta ou da lavoura; é preciso também preparar em tranças a fim de guardar ela, suspensa, em ambiente bem arejado, para que fique preservada por mais tempo e possa ser consumida por nós, em família.
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Uma bela estufa de modelo convencional
Na semana passada eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, fizemos visita à propriedade de Paulo Wink, em Linha Formosa, interior de Vale do Sol. Ele tem feito investimentos em análise do solo, em parceria com a empresa Philip Morris Brasil, para conhecer em detalhes a composição física e assim aplicar insumos corretos e na quantidade necessária.
O Paulo tem estufa de carga contínua, para 640 grampos, mas preserva uma estufa convencional, cujos canos para alimentação do calor não são de lata, e sim de tijolo e telha. Uma em tão boas condições como a que tem na propriedade é raro de encontrar hoje em dia. Entre os segredos desse modelo, é mais difícil fazer o calor subir; e quando o fogo é apagado, também demora mais para esfriar.
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