Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos uma semana com temperatura bastante agradável, até já com um pouco de frio à noite e de madrugada. Mas essa segunda-feira, 22, registrou bastante vento, o que impossibilitou qualquer serviço na lavoura que envolvesse, por exemplo, aplicação de defensivos.
Aqui em nossa propriedade, esses dias, na reta final de janeiro, são de agilizar a separação das classes do tabaco e de enfardamento, já prevendo uma posterior comercialização. Claro que ainda não pretendemos vender, até porque segue a negociação de preço entre as entidades que representam os produtores e algumas empresas, em encontros individuais com cada fumageira. Nesta quinta-feira, 25, segue a negociação, e estamos todos na expectativa por saber se o preço a ser praticado realmente vai assegurar ao menos a reposição do custo de produção.
Se esta semana começou com clima mais ameno, ainda estamos sob o impacto do forte temporal da última terça-feira, 16. Eu inclusive estava viajando, em Santa Catarina, e de lá acompanhei com apreensão as notícias dos estragos na região. Aqui em casa não chegou a haver prejuízo, mas em muitas localidades a situação foi bem diferente. A foto em destaque foi enviada pelo William Frantz e mostra o tabaco do produtor Volmir Frantz e de sua esposa, Cristine Frantz, já armazenado no galpão, na localidade de São Martinho, interior de Santa Cruz. O produto foi praticamente todo comprometido pela umidade decorrente da forte chuva, que inundou o paiol. Como as folhas escureceram, perderam quase todo o valor comercial. Há notícias de que ao menos uma empresa teria se sensibilizado com a situação das famílias e passado nas localidades para recolher esse tabaco, ainda pagando por ele. Pontos para essa empresa!
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Na semana passada eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, estivemos no município de Presidente Nereu, em Santa Catarina. Lá, visitamos o produtor Maicon Pereira, de 38 anos, que mora em uma propriedade muito íngreme. Nela, seria muito complicado adotar qualquer cultura que implicasse em mecanização, diante do forte aclive. Na foto, ele está mais ou menos a meio caminho da sede e o ponto mais alto, onde a terra até fica plana de novo. Naquele terreno inclinado, ele consegue plantar 85 mil pés de tabaco, pois o manejo e a colheita podem ser feitos de forma manual. Assim se pode ver mais uma vez a importância do tabaco, possível de ser plantado onde nenhuma outra cultura seria viável.
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