Olá, pessoal! Tudo bem? A semana começou com bastante cerração na região, e com a umidade sempre é complicado fazer tarefas na lavoura: colocar adubo, mexer na terra, que fica grudenta. Mas a previsão para os próximos dias é de temperatura mais elevada, e até chuva, que viria em boa hora para o desenvolvimento de todas as culturas. Por aqui, na propriedade, o primeiro tabaco plantado por meus pais, Rosa e Aloísio, já completou um mês, e recebeu sua dose de salitre (foto abaixo). Eles fizeram o replante onde era necessário, mas faltaram poucas mudas, pois foi transplantado em época muito propícia. Tanto o tabaco deles quanto o meu e da minha esposa Louvane se desenvolvem bem, e agora é torcer por uma boa safra.
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Enquanto o tabaco cresce nas lavouras, vamos aproveitar para fazer matéria sobre podas em frutíferas, tarefa para a qual esse período, de final de inverno em direção à primavera, é propício. Nestas quarta e quinta-feira eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, vamos fazer visita a propriedades na região de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Vacaria para conhecer diferentes tipos de podas para as variadas espécies. Vamos colher informações que podem ser importantes tanto para conduzir um pomar caseiro quanto uma plantação de finalidade mais comercial.
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Neste período, além do tabaco, muitas outras culturas já estão nas lavouras. É o caso das batatinhas, caso das Jahres Kartofel, as batatinhas de ano, que minha mãe, dona Rosa, por tradição, planta por volta do dia de São João. Na foto abaixo, ela aparece em meio à tarefa da capina, e as plantas estão muito bonitas. O mesmo se vê com milho, feijão e outras hortaliças, que também já crescem viçosas.
Se o tabaco está na lavoura em toda a região, os produtores agora acompanham com atenção e interesse os primeiros movimentos das entidades e indústrias para definição do custo de produção da safra 2021/22. E neste ciclo será implantada uma mudança nesse processo: representantes das duas partes, produtores e empresas, visitarão as propriedades juntos para fazer as entrevistas e preencher as planilhas de custos. Em anos anteriores, cada um fazia a visita individualmente e depois sentavam à mesa com números que nunca fechavam. Ficam todos os agricultores na torcida para que esse novo formato resulte em preço justo e remunerador para o produto.
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