Olá, pessoal! Tudo bem? Eis que iniciamos mais uma semana com forte calor, e estamos na torcida para que a chuva retorne. Afinal, temos milho nascendo, como ocorre em toda a região, e as plantinhas precisam de água. Enquanto isso, começamos a planejar a próxima safra de tabaco, a do ciclo 2020/21. Ainda nem se tem clareza acerca do preço do tabaco da safra 2019/20, cuja comercialização está ocorrendo, e no entanto os produtores já precisam pensar na temporada seguinte. Não podemos nos dar ao luxo de parar e descuidar das tarefas. No meio rural se obedece a ciclos, e se a gente não cumpre um deles acaba tendo contratempos adiante. Assim, como mostro na foto abaixo, já montamos os camalhões que receberão as mudas da nova safra, e também providenciamos a semeadura da adubação verde para a cobertura da terra, que permitirá fazer o plantio direto dentro de alguns meses.
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E optamos por reduzir o plantio
Por sinal, optamos por diminuir um pouco o plantio na próxima temporada. Vamos criar mais um caminho no meio da lavoura, o que já permitirá reduzir o número de pés plantados. Decidimos replanejar porque as empresas alegam dificuldades com a comercialização do tabaco, e, diante disso, também temos de fazer nossa conta. Plantar tabaco é vantajoso ainda? É, com certeza, quando se compara com outras atividades da pequena propriedade. Mas a gente precisa fazer os ajustes para reduzir despesas e para que ainda sobre lucro ao final da temporada, permitindo que vivamos com tranquilidade no meio rural.
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Na reunião de negociação do preço
Na semana passada participei da segunda rodada das reuniões de negociação do preço do tabaco, ao lado da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e das demais entidades, as federações que representam os agricultores (foto abaixo). Os reajustes propostos pelas empresas ficaram na faixa de 2,1%, a até 2,75%, que foi o máximo. Esse percentual não acompanha nem o custo de produção que elas próprias levantaram, e muito menos o custo como havia sido calculado pelas entidades dos produtores.
Fica a esperança de obter uma média boa
De parte dos produtores, fica a expectativa de que ao menos a compra junto às empresas siga com normalidade, valorizando as classes. A esperança é de que se consiga média de R$ 150,00 por arroba. Na safra anterior, a maioria ficou abaixo desse patamar. Para conseguir média boa, é fundamental não ter muito tabaco R, que é aquele passado do ponto ideal de colheita, e que faz a média baixar muito.
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