Olá, pessoal! Tudo bem? Na semana passada, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, fizemos um roteiro pela região Sul do Estado, em localidades que se dedicam ao cultivo de tabaco, para conferir a realidade e as perspectivas para a nova safra. Passamos por Sertão Santana, Dom Feliciano, Amaral Ferrador, Barão do Triunfo, Camaquã e Chuvisca. Foram mais de mil quilômetros rodados para conhecer pequenas propriedades rurais.
Entre as diversas visitas que realizamos, destaco a feita à família Bugs, em Capela Velha, no interior de Chuvisca. Fomos recebidos pelo seu Breno, de 55 anos, e pela esposa dele, Ana Alice, de 56, que contam com um ajudante, o Sidinei. Os Bugs adquiriram uma área de terra no início dos anos 2000, sem qualquer infraestrutura, e a transformaram em uma propriedade bonita e diversificada. Eles chegaram a plantar 110 mil pés de tabaco em anos anteriores, mas foram reduzindo, em virtude das dificuldades com mão de obra e por motivos de saúde, até os 65 mil pés da safra atual.
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Se reduziram o plantio de tabaco, nem por isso deixaram de explorar mais essa cultura. Como dispunham das bandejas por causa do volume maior que haviam cultivado em anos anteriores, começaram a fazer mudas para vender. Deu tão certo que atualmente preparam nada menos do que 750 mil mudas para venda, boa parte delas já previamente encomendadas, e outras para entrega a potenciais clientes. Em paralelo, ainda mantêm dois açudes grandes para criação de peixes, além de gado, e produzem os mais variados alimentos para a sua subsistência.
Quando o assunto é diversificação, a gente sempre deve lembrar de tudo o que produz para a alimentação da própria família. Aqui em casa, sempre dedicamos máxima atenção às frutíferas, de todas as espécies. Na foto acima, mostro um de nossos pés de bergamota Ponkan, bem carregado, e ao fundo aparece uma de nossas laranjeiras de variedade comum, que eu plantei. Sempre lembro de meu avô, seu Arlindo Weber, dizendo para mim, quando eu era menino, para jogar as sementes de frutas que comia, laranja ou bergamota, em algum local onde elas pudessem brotar e se transformar, em alguns anos, numa árvore produtiva. Pois esta laranjeira é uma das que plantei dessa forma e da qual, atualmente, eu e minha família podemos nos alimentar, degustando uma laranja saborosa.
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