Olá, pessoal! Tudo bem? Vivenciamos uma semana mais curta, em virtude do feriado de Natal, nessa segunda, e, aliás, será igual na próxima semana. Datas religiosas, como o Natal e também a Páscoa, bem como o Ano-Novo, são amplamente respeitadas no meio rural. Mesmo com todas as tarefas ou a urgência da colheita da safra, em um dia como o dessa segunda, praticamente ninguém vai para a lavoura. Mas a partir desta terça as atividades são retomadas a todo vapor. E aqui em nossa propriedade, depois da conclusão da safra, uma semana antes do Natal, seguimos com a semeadura da adubação verde, a distribuição de calcário e a finalização do plantio do milho safrinha. E então será a hora de esperar 2024 chegar, com a expectativa de que ele traga muitas coisas boas para todos nós.
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A ajuda valiosa da Cigana e da Boneca
Na coluna costumamos compartilhar com frequência novas tecnologias, ou falar daquelas que são adotadas nas propriedades. Mas nesta reta final de ano abrimos espaço para soluções que, se são tradicionais, persistem em muitas localidades e regiões porque são as mais práticas e indispensáveis a adotar. É o caso da juntinha de mulas, a Cigana e a Boneca, que aparece na foto abaixo. Elas pertencem à família de Albino e Iria Back e de seu filho Jacson, de Alto Boa Vista, no interior de Santa Cruz do Sul. Como as terras da família têm uma área situada em região muito íngreme, ali seria inviável adotar a mecanização, e até o trabalho para as pessoas ou para a junta de bois é complicado. Assim, as mulas oferecem ajuda valiosa, inclusive na colheita do tabaco. É a tradição coexistindo com a modernidade.
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Em Ibarama, colheita vai fevereiro adentro
Se a colheita do tabaco já se encerrou ou ao menos caminha para o final na maioria das propriedades da região baixa do Vale do Rio Pardo, em outras áreas, como o Centro-Serra, as lavouras ainda estão em estágio de desenvolvimento. O produtor Darlei Luiz da Rosa, 29 anos, de Linha São Roque, em Ibarama, conduz as atividades ao lado de seus pais, José Luiz, de 59 anos, e Vanilda, de 55. Juntos, plantam 70 mil pés, e a tendência é que a colheita por lá se estenda até fevereiro. Enquanto o Darlei optou por seguir na agricultura, com o cultivo de tabaco, sua esposa, Jéssica Jahn Andres, de 30 anos, trabalha no posto de coleta de sangue, na cidade. Como seus pais sempre tiveram a sua base econômica na agricultura, com estrutura montada para esse fim, ele também se sentiu inclinado a dar continuidade a essa atividade.
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