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FUMICULTURA

Por dentro da safra: torcendo pelo sol, vamos iniciar a colheita

Olá, pessoal! Tudo bem? Começamos mais uma semana com tempo nublado, nessa segunda-feira, 17, mas ao longo do dia ao menos o sol apareceu. Mais do que nunca, a partir de agora, é muito importante que o tempo firme e que se possa ter dias mais ensolarados, tanto para o tabaco quanto para as demais culturas.

Se o tempo firmar ao longo da semana, e permanecer seco, certamente vamos iniciar a colheita de tabaco na parcela plantada por meus pais, seu Aloísio e dona Rosa. Na nossa parcela, minha e da minha esposa Louvane, a tendência é que a gente comece a colher ao final do mês, ou no início de novembro. As lavouras até estão bonitas na região, mas o fato de sempre se ter muitos dias fechados impediu que as plantas se desenvolvessem mais e melhor, como já podiam estar nessa época.

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A destruição pela água em Santa Catarina

Se a gente aqui na região espera por dias mais ensolarados, para o pleno desenvolvimento das lavouras, ao menos não tem sofrido tanto com a inclemência do clima como tem ocorrido em outras áreas do Sul do Brasil. Esta lavoura pertence ao produtor Almir Hubler, de Linha Maidana, no interior de Águas de Chapecó, em Santa Catarina.

Aquela região já sofrera muito com as enchentes em 2014, mas agora os estragos foram ainda maiores do que naquela época, de tão triste lembrança. Dos 70 mil pés que a família de Almir plantou nessa safra, 60 mil foram arrasados. A água cobriu a plantação e, quando finalmente recuou, o tabaco estava completamente apodrecido. Sobraram uns 10 mil. E como não existe seguro contra enchente, a perda para a família foi total.

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Em outras áreas, o estrago foi pelo granizo

Em uma região de Santa Catarina o drama foi a enchente da semana passada, e em outra foi o granizo. A lavoura ao lado é de propriedade do interior do município de José Boiteux, que eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, visitamos recentemente. Nesse caso, o granizo arrasou a plantação. E, como costuma acontecer, não foi só o tabaco que sofreu: todas as demais culturas, como milho, feijão e as de subsistência, também foram muito castigadas pela tempestade nessas áreas.

Em visita a produtores da região serrana

Nesta semana, enquanto ainda não iniciamos a colheita do tabaco, mais uma vez eu e o Alan Toigo estamos na estrada. Nessa segunda, visitamos propriedades rurais em Herveiras, na região serrana do Vale do Rio Pardo, e nesta terça-feira, 18, estaremos em Arroio do Tigre, no Centro Serra, para conversar com famílias de produtores naquela área. Na semana que vem, detalharemos aqui o que vimos por lá.

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