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FUMICuLTURA

Por dentro da safra: todas as culturas agrícolas à espera do sol

Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos mais uma semana com temperaturas baixas em toda a região. E, além do frio persistente e do vento, a segunda-feira ainda permaneceu nublada praticamente o dia todo nas áreas baixas. Em metade de setembro, todas as culturas agrícolas agora precisam de sol para se desenvolver plenamente. As lavouras até estão implantadas, mas sem calor as plantas não crescem.

Aqui em casa, já aplicamos o salitre no tabaco, passamos com a enxada para arrancar algum inço, e aplicamos igualmente um produto enraizador, que estimula a formação de mais raízes. Mas agora o que é realmente preciso são dias com mais sol.

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Granizo e vento causam estrago na região

Se aqui em nossa propriedade o tabaco segue em desenvolvimento, e a gente torce por dias ensolarados para que cresça bem, em outras localidades da região a chuva da semana passada veio acompanhada de vento e até granizo. Foi o que vivenciou ao amanhecer de sexta-feira, 9, o casal José Haas e Dulce Hermes, do interior de Venâncio Aires.

Mal haviam retirado a baixeira em lavoura de 40 mil pés, plantados em 20 de junho, e o vento e o granizo derrubaram, e até quebraram, muitas plantas. Essa plantação estava em vias de ter a retirada das flores, e agora precisa ser reerguida, até onde isso ainda é possível. Infelizmente, já não será mais uma safra normal, como poderia ter sido.

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Teremos máquina para auxiliar na colheita

Na última sexta-feira, na companhia do Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, e ainda de meu pai, seu Aloísio, e de nosso vizinho Nestor Hentschke, me desloquei a Araranguá, em Santa Catarina. Lá visitamos a família Francisco, que mantém plantação de 550 mil pés de tabaco, secado em 19 estufas, todas construídas em uma fileira só. Eles já chegaram a plantar mais de 1 milhão de pés no passado, mas reduziram, também para ampliar a área cultivada com grãos, em especial a soja. Além de conversar com produtores, fui receber a Matilde, uma máquina auxiliadora na colheita do tabaco, que testaremos neste ano em nossa propriedade. Ela tem capacidade para três pessoas sentadas.

O equipamento chegará na quinta-feira

Essa máquina auxiliadora de colheita do tabaco, de marca Matilde, foi inspirada em um equipamento importado há mais de 40 anos. Na época, a máquina já era, de certa forma, ultrapassada na região de origem, mas por aqui, no Brasil, constituía uma novidade. Foi a partir daquele modelo original que um dos irmãos da família Francisco decidiu criar um protótipo nacional. Na propriedade dele, eles usam um modelo para sete pessoas sentadas, e assim conseguem encher três estufas elétricas por dia. Eu receberei a minha máquina, para três pessoas, nesta quinta-feira, 15. No futuro, ao usar o equipamento, detalharei essa experiência aqui na coluna.

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