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Por dentro da safra: temporal provocou estragos na região

Olá, pessoal! Tudo bem? Produtores rurais na região começaram a semana preocupados com os efeitos do temporal de sábado. O dia fora de calor na faixa de 32 graus, e à noite vieram chuva, vento forte e até granizo. Em nossa propriedade não chegamos a registrar estragos, mas foi diferente em outras localidades. Na foto é possível ver os danos causados em lavoura de milho já seco na nossa vizinhança. Cerca de 60% das plantas foram derrubadas, e nesses casos a colheita é muito dificultada. As espigas precisarão ser colhidas à mão, não tem jeito, e demora muito mais tempo do que o normal. Além disso, com a umidade, os grãos criam mofo, apodrecem ou logo começam a brotar, com perda também na qualidade.

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Milho para alimentar os nossos animais

Em nossa propriedade, o milho já estava praticamente todo colhido, e assim escapamos de ter contratempos com essa cultura. Por sinal, foi uma safra muito boa, tanto na silagem quanto para grão, bem melhor do que a do ano passado, quando as plantas haviam sofrido com a estiagem. Utilizamos o milho para alimentar aves, que nos rendem carne e ovos; suínos, para consumo familiar; e igualmente para o gado. Temos nossos boizinhos e nossas vaquinhas; estas asseguram o leite para consumo tanto de minha família quanto para meus pais. E, claro, também para os terneiros. Na foto abaixo estão minha mãe, dona Rosa, e minha filha, Giovana, com os dois bezerrinhos. Garantir alimento de qualidade para a própria subsistência deve sempre ser um mandamento no meio rural.

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Amanhã visitaremos produtor em Agudo

Por falar em diversificação, amanhã visitarei uma propriedade rural de Agudo. O produtor Edir Kegler, além de apostar no tabaco, produz mandioca para comercialização, a fim de complementar a renda familiar. Claro que Edir também cultiva milho e outros produtos de subsistência. Na semana que vem, nesta coluna, detalharemos o que conferimos na propriedade de Kegler. Agudo teve registro de estragos no sábado por causa do temporal. Houve relato de produtores, em vários municípios, junto aos quais o vento forte arrancou não apenas a cobertura plástica dos canteiros de mudas, como ergueu e deslocou para o lado as próprias bandejas. Nesse caso, o estresse, com a chuva forte e o frio, atrasa muito o crescimento das mudas, que podem até adoecer, isso quando, a depender dos estragos, não é preciso fazer uma nova semeadura.

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