Olá, pessoal! Tudo bem? Finalmente o clima estabiliza de maneira favorável ao desenvolvimento das culturas agrícolas. A semana passada, ainda que com o frio da noite, foi toda de tempo bom. Aqui em casa, pudemos colher na segunda-feira a baixeira para encher a estufa dos meus pais, Aloísio e Rosa. Na terça, aproveitamos para seguir na retirada da floração das plantas, e na quarta e na quinta enchemos o forno de grampos com a baixeira na parcela da lavoura que é minha e de minha esposa Louvane. No sábado choveu bem, sem vento forte, e já no domingo o sol voltou. Assim, nessa segunda pudemos continuar no desponte da plantas, como mostra a foto abaixo, onde a Louvane e seu Nestor Hentschke, que nos auxilia nas tarefas, estão em meio às atividades. Como se pode ver, a semana iniciou com céu muito azul, e com esse clima todas as culturas podem crescer de forma normal. O primeiro tabaco colhido por meus pais já está seco, e assim hoje seguiremos na colheita.
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Momentos diferentes da mesma safra
Se aqui em nossa propriedade iniciamos a colheita, ontem recebi uma foto de seu Hélio Pires, de Passo do Sobrado, mas na verdade distante questão de poucos quilômetros de nossa localidade. E lá, veja só, estavam… concluindo a colheita! Isso mesmo. É a mesma safra de tabaco, e com lavouras a poucos quilômetros uma da outra, mas seu Hélio, ao lado do Ivo, da Fabi, do Paulo e da Denise, estava retirando as últimas folhas em uma área plantada no dia 25 de maio; em 25 de outubro eles finalizaram. Por esse aspecto se pode ver o quanto os microclimas regionais permitem fortes e intensas variações no ciclo da cultura, por vezes dentro de um mesmo município. E na colheita de Hélio Pires, como se pode ver na foto abaixo, eles ainda usam a junta de bois como tração para puxar a carroça com o tabaco para casa, algo que até recentemente era comum, mas hoje já se vê cada vez menos em todo o interior.
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Parabéns a todos os produtores de tabaco
Na próxima quinta-feira, dia 28, comemora-se o Dia do Produtor de Tabaco. Desde já, deixo aqui meu abraço e minha admiração por todos os que persistem nessa cultura tão relevante, há mais de um século, para a nossa região, para o Estado e para todo o Brasil. Afinal, poucas propriedades são de tal forma diversificadas do que aquelas que produzem tabaco. Na quinta, também estarei prestigiando a Abertura Oficial da Colheita do Tabaco, na propriedade de seu Oladi Schroeder, em Faxinal de Dentro, no interior de Vale do Sol, evento que marcará essa data especial.
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