Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos esta semana com perspectiva de chuva, o que seria muito bom para a agricultura. Os últimos dias, com temperaturas acima de 30 graus, e com picos de até 35 graus, castigaram muito as plantações. Todas as plantas sofrem muito com as altas temperaturas, e mais ainda quando há pouca água ou umidade disponível. Aqui na propriedade, finalizamos a colheita da baixeira em todas as áreas, e estamos em vias de concluir a retirada das flores, ainda com alguns poucos pés remanescentes. Agora, se a chuva de fato vier, tão logo o tempo firme de novo seguiremos na colheita da segunda apanha, e já com a terceira apanha na parcela de tabaco dos meus pais. Agora a colheita seguirá em ritmo intenso, sem tempo a perder na retirada das folhas maduras da lavoura.

E nosso vizinho já finalizou uma lavoura!

Se a gente aqui em casa intensifica a colheita do tabaco, em nossa vizinhança, veja só, já tem lavoura em que essa tarefa foi concluída. Nosso vizinho, Rafael Luiz de Oliveira, do qual até já falamos em coluna anterior, aproveitou o fato de ter as áreas de lavoura localizadas em ambiente muito propício para isso e plantou bem cedo. O resultado é que também pôde começar a colher mais cedo, e agora já concluiu a retirada das folhas dessas plantações, como se pode ver na foto acima. Ou seja: já não corre mais risco de perdas por algum eventual granizo, e nem sofrerá mais com o sol forte, tendo a safra devidamente guardada no galpão. Mas sempre lembrando: a área deve permitir esse plantio no cedo, sem a ameaça de geadas ou de frio intenso no inverno.

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Uma estufa com canais, à moda antiga

Na semana passada, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, visitamos Cerro Branco, onde fomos conhecer a propriedade de Mauro Couto, que aparece comigo na foto acima. O Mauro trabalhou por um tempo na cidade, e então decidiu investir as economias, ao lado da família, em uma propriedade rural. Além de cultivar tabaco, apostou em estufa de moranguinho. Atualmente, tem cerca de 7,8 mil pés, em três estufas, e cultiva milho. Em paralelo, plantam 90 mil pés de tabaco, que ainda secam em estufa de modelo antigo, com tacos, e até com canais de tijolo, cobertos com telhas e finalizados com barro. É algo bastante raro, em meio aos inúmeros modelos bem mais modernos largamente adotados. E no verão pretende plantar uns quatro hectares de soja na resteva do tabaco, tão logo conclua a colheita deste.

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